terça-feira, 28 de agosto de 2018

Por que PERDOAR?



Participei  de uma discussão animada a respeito da questão do perdão na semana em que Jeffrey Dahmer morreu na cadeia. Dahmer, um assassino em grande escala, havia violentado e depois matado dezessete jovens, canibalizando-os e guardando partes dos corpos em sua geladeira. Sua prisão provocou um abalo no departamento de polícia de Milwaukee, quando se ficou sabendo que os policiais haviam ignorado os desesperados rogos de um adolescente vietnamita que tentou escapar fugindo, nu e sangrando, do apartamento de Dahmer. Esse garoto também veio a ser vítima de Dahmer, um dos onze corpos achados em seu apartamento.
Em novembro de 1994, Dahmer foi assassinado, espancado até a morte com um cabo de vassoura por um colega de cadeia. O noticiário da televisão naquele dia incluiu entrevistas com os entristecidos parentes das vítimas de Dahmer, muitos dos quais disseram que lastimavam o assassinato de Dahmer apenas porque dera fim à sua vida cedo demais. Ele tinha de sofrer, sendo forçado a viver mais tempo e pensar nas coisas horríveis que havia feito.
Uma rede de televisão apresentou um programa gravado algumas semanas antes da morte de Dahmer. O entrevistador perguntou-lhe como pudera fazer aquelas coisas pelas quais fora condenado. Dahmer disse que naquela ocasião não cria em Deus, e por isso não se sentia culpado de nada. Ele havia começado com pequenos crimes, experimentando pequenos atos de crueldade, e então continuou cada vez mais. Nada o restringia.
Dahmer, depois, contou de sua recente conversão religiosa. Ele fora batizado na cadeia e estava passando todo o seu tempo lendo material religioso que lhe fora dado por um pastor da cidade. A câmera passou para uma entrevista com o capelão da cadeia, que afirmava que Dahmer havia realmente se arrependido e era um dos seus mais fiéis discípulos.
A discussão em meu pequeno grupo tendia a se dividir entre aqueles que haviam apenas assistido aos telejornais a respeito da morte de Dahmer e aqueles que haviam também assistido à entrevista com Dahmer. O primeiro grupo via Dahmer como um monstro e repudiavam sem restrições quaisquer notícias a respeito de uma conversão na cadeia. As fisionomias angustiadas dos parentes impressionaram-nos profundamente. Uma pessoa comentou: "Crimes como esses não podem ser perdoados nunca. Ele não podia estar sendo sincero".
Aqueles que assistiram à entrevista com Dahmer não tinham tanta certeza. Eles concordavam que seus crimes foram hediondos além da imaginação. Mas ele parecia contrito, até mesmo humilde. A conversa retornou à questão: "Alguém pode ficar de fora do perdão?". Ninguém naquela tarde saiu sentindo-se inteiramente satisfeito com as respostas.
O escândalo do perdão confronta qualquer pessoa que concorde com um cessar-fogo moral apenas porque alguém diz "Sinto muito". Quando me sinto ofendido, posso imaginar uma centena de motivos contra o perdão. Ele precisa aprender uma lição. Não quero incentivar o comportamento irresponsável. Vou deixá-la em banho-maria por um tempo; vai-lhe fazer bem. Ela precisa aprender que suas atitudes têm conseqüências. Fui ofendidonão preciso dar o primeiro passo. Como posso perdoar se ele nem mesmo está arrependido?'Eu controlo meus argumentos até que aconteça alguma coisa que derrube a minha resistência. Quando, finalmente, amoleço a ponto de conceder o perdão, isso parece uma capitulação, um salto da lógica fria para um sentimento piegas.
Por que, afinal, dei um salto desses? Já mencionei um fator que me motiva como cristão: na qualidade de filho do Pai, recebo ordens de perdoar. Mas os cristãos não têm o monopólio do perdão. Por que alguns de nós, cristãos e não cristãos igualmente, escolhemos esta atitude nada natural? Posso identificar pelo menos três motivos pragmáticos, e quanto mais penso nesses motivos para o perdão, mais reconheço neles uma lógica que parece fundamental, e não apenas "difícil".
Primeiro, o perdão é a única alternativa que pode deter o ciclo da culpa e da dor, interrompendo a cadeia da ausência de graça. No Novo Testamento, a palavra grega mais comum utilizada para o perdão significa, literalmente, soltar, jogar para longe, libertar-se.    

                                                 Philip Yancey

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

NEM RAZÃO, NEM EMOÇÃO:



As mulheres que foram ao sepulcro com perfumes para aplicar ao corpo morto de Jesus eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, além de outras. Mas em outra parte vemos Maria, de Betânia, aplicar perfumes ao corpo vivo de Jesus. Incitados por Judas, alguns protestaram. Afinal, o dinheiro do perfume teria sido melhor empregado se fosse dado aos pobres. Na ocasião Jesus repreendeu os discípulos, dizendo:
“Deixem-na em paz. Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo. Pois os pobres vocês sempre terão consigo, e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão. Ela fez o que pôde. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento. Eu lhes asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória” (Mc 14:6-9).
Aquela mulher era a única com discernimento espiritual para crer nas palavras de Jesus: “É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia” (Lc 24:6-7). E os outros? Bem, talvez pensassem como Pedro, que reagiu à notícia da morte e ressurreição dizendo: “‘Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!’ Jesus virou-se e disse a Pedro: ‘Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens’” (Mt 16:22-23).
Erramos quando tentamos compreender as coisas de Deus com a razão ou com a emoção. Quando nossas conclusões não são sopradas pelo diabo, como aconteceu com Pedro, elas brotam de sensações e desejos carnais que nada têm a ver com as coisas espirituais. Afinal, seria perfeitamente natural alguém reagir como Pedro diante de um que dizia que seria morto para depois ressuscitar. Ninguém gosta de morrer ou de perder alguém para a morte, e ressurreição não é coisa lógica que se aceite com a razão.
Por isso, para o incrédulo, que anda segundo “a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora atua nos que vivem na desobediência… satisfazendo as vontades da carne, seguindo os seus desejos e pensamentos… a palavra da cruz é loucura… Mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes” (Ef 2:2-3; 1 Co 1:18-19).

DA LEI PARA A GRAÇA:

Aproxima-se o momento em que Jesus se despedirá de seus discípulos para subir aos céus. Ele lhes diz: “‘Foi isso que eu lhes falei enquanto ainda estava com vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’. Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras” (Lc 24:44-45).
A Lei, os profetas e os Salmos representavam todo o Antigo Testamento, porém nem os discípulos, que andaram por três anos com Jesus, seriam capazes de compreender as Escrituras se o Senhor não lhes abrisse o entendimento. O apóstolo Paulo deixa isso claro, ao dizer que “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2:14).
Isto significa que o mais sábio incrédulo nunca será capaz de entender uma vírgula sequer da Bíblia, enquanto o mais iletrado crente absorve naturalmente os mistérios de Deus quando guiado pelo Espírito Santo. Entendeu agora a razão de não existir nada para você aprender em livros, filmes e novelas com temas bíblicos produzidos por incrédulos?
Os discípulos aqui são vistos ainda no caráter de um remanescente judeu e no contexto do reino a ser estabelecido na terra. Ainda não são membros do corpo de Cristo, a Igreja, que só seria formada no capítulo 2 do livro de Atos. Mas as palavras de Jesus inauguram o evangelho da graça de Deus, que se resume nesta frase:
“O Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês são testemunhas destas coisas” (Lc 24:46-48).
João escreveu que “a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo” (Jo 1:17), e Paulo pregou aos Coríntios a boa nova de “que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15:1-4). Este evangelho de Lucas, que começou com uma cena tipicamente judaica e terrena, com o sacerdote Zacarias ocupado com a Lei e os serviços do Templo, termina abrindo os céus e inaugurando o evangelho da graça de Deus. A partir daí os discípulos não mais sairão pregando preceitos da Lei, mas a salvação pela fé em Cristo, que morreu e ressuscitou. E você, será que está entre aqueles que ainda pregam a Lei e uma salvação baseada em obras?
Por Mario Persona

terça-feira, 21 de agosto de 2018

COMO OBTER UMA VISÃO GERAL DE UM LIVRO DA BÍBLIA



Martinho Lutero, que começou a grande Reforma no século XVI, não apenas restituiu a Bíblia aos leigos, como também forneceu algumas sugestões práticas para o estudo da Bíblia. Certa vez, dis­se que estudava as Escrituras como colhia maçãs.1 Primeiramen­te, ele sacudia a macieira de forma que as frutas mais maduras caíssem ao chão (estudo da Bíblia como um todo). Depois, ele subia na árvore e agitava cada ramo (estudo de um livro inteiro). Então, ele passava para os ramos menores e sacudia cada um (es­tudo de um capítulo de livro). Em seguida, ele agitava cada um dos galhos mais finos (estudo de parágrafos e frases) e finalizava olhando debaixo de cada folha (estudo de palavras).
Os próximos três capítulos devem ser considerados como um todo, porque os três métodos discutidos são, na verdade, parte de um. Eles representam três estágios no estudo de um livro da Bíblia. Quando combinados, proporcionam o caminho mais abrangente
para estudar a Palavra de Deus. Eles exigem trabalho, esforço e tempo extras, mas podem recompensá-lo trazendo os melhores resultados.

Considerando que Deus revelou-se pela sua Palavra através de divisões que denominamos livros, devemos primeiramente estudá-los como um todo, então examinar suas partes cuidadosamente e, finalmente, reunir o material de estudo novamente para analisá-lo por inteiro. Portanto, a abordagem que usaremos é pesquisa, análise e síntese.

Em primeiro lugar, você faz uma pesquisa inicial do livro para compreendê-lo como um todo; esta parte do estudo é sua "visão telescópica". Depois, você desmembra-o, capítulo por capítulo, e faz uma análise detalhada de cada um, verificando todos os deta­lhes como se observasse por um microscópio. Finalmente, você sintetiza o livro e elabora seu esboço. O processo se move do con­junto para o detalhe e retorna para o conjunto.

• Pesquisa — Obtenha uma visão panorâmica do livro.
• Análise — Em cada capítulo, estude tudo detalhadamente.
         • Síntese—Junte tudo novamente e tire algumas conclusões

Rerison Brazão:

Dinâmica: A Ressurreição de Lázaro


Objetivo: Encenar de forma rápida a passagem bíblica sobre a ressurreição de Lázaro.
Material:
Bíblia para a leitura do texto sobre a ressurreição de Lázaro
Faixas de TNT ou outro material para envolver os pés e as mãos de Lázaro
01 lenço para cobrir o rosto de Lázaro
Recurso humano:
Personagens: Jesus, Lázaro, Maria, Marta, os judeus(os demais alunos)
Procedimento:
1 - Peçam para que os alunos abram a Bíblia em João 11.28-40,43,44 e façam uma leitura do texto, observando os personagens e suas ações:
“E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te.
Ela, ouvindo isso, levantou-se logo e foi ter com ele.
(Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)
Vendo, pois, os judeus que estavam com ela em casa e a consolavam que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se.
E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê.
Jesus chorou.
Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna e tinha uma pedra posta sobre ela.
Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir”.
2 – Depois da leitura efetuada, escolham os alunos e alunas que vão representar os personagens: Jesus, Lázaro, Maria, Marta e os judeus(os demais alunos).
Leiam novamente o texto, para que os personagens observem o que vão fazer.
3 – Após realizada a encenação, perguntem:
O que vocês sentiram ao encenar este milagre realizado por Jesus?
O que vocês podem dizer deste milagre para o ministério de Jesus?
Aguardem as respostas.
4 – Para finalizar, falem: Nesta lição vamos estudar sobre este milagre da ressurreição de Lázaro.
Por Sulamita Macedo.

Dinâmica: O Sacrifício Perfeito


Objetivo: Demonstrar a religação do homem com Deus, através do sacrifício perfeito e único de Jesus.
Material:
4 folhas de papel ofício
01 tubo de cola branca
01 pincel atômico
01 rolo de durex colorido(vermelho)
Procedimento:
- Cole 4 folhas de papel ofício, formando um caminho e escreva, em um lado da folha, o versículo: “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Efésios 2.13).
- Apresente para os alunos este caminho sem mostrar o versículo, dizendo que o homem tinha livre acesso a Deus, porém este caminho foi destruído por causa do pecado; nesse momento rasgue o caminho.
- Entregue os pedaços para os alunos e peça para que eles colem as partes, com durex colorido vermelho. Ao terminarem, fale que somente através do sangue de Jesus o caminho pode ser restaurado, através do sacrifício perfeito e único de Cristo na cruz.
- Então, apresente o lado do caminho que contém o versículo(Ef 2.13) para que todos possam ler. Conclua, lendo João 14.06.
- Não se esqueçam de enfatizar que o sofrimento de Jesus foi para salvar cada um deles e que sua ressurreição dá sentido a vida cristã, pois se Cristo não tivesse ressuscitado vã seria nossa fé, conforme lemos em 1 Co 15:14:
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.
- Para concluir, leiam:
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”(Hebreus 9:11,12).
 E, ainda, Hebreus 10:19-23:
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.”
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.

domingo, 12 de agosto de 2018

Aos 92 anos, ex-presidente dos EUA ainda dá aulas na escola dominical de sua igreja

A idade avançada ainda não é o suficiente para fazer com que o ex-presidente Jimmy Carter deixe de desenvolver o ministério que move o seu coração em sua igreja: ensinar sobre a Bíblia na escola 
dominical.


O jornalista e autor cristão David Schechter relatou em uma publicação para o site 'Charisma News' - no qual contribui como colunista - sobre a alegria de poder assistir uma aula ministrada por Carter.
Segundo Schechter, no domingo em que ele compareceu à igreja para assistir à aula ministrada pelo ex-presidente, centenas de outras pessoas também estavam ali por este mesmo motivo.
"Esperando nos bancos estão muitos dos 130 membros da Igreja Maranatha, juntamente com algumas centenas de visitantes de todo os Estados Unidos e três mulheres jovens chinesas, sentadas à nossa frente", contou o jornalista.

"Poucos minutos depois de 9h50, Jimmy entra, com o rosto suave, sorrindo, e de microfone na mão", acrescentou. "Hoje, diz ele, estaremos revendo 'uma das seções mais difíceis da Bíblia".
Segundo David Schechter, com simplicidade, Carter perguntou se havia pastores ou missionários presentes e três pessoas se colocaram de pé. Então o professor pediu a um deles que fizesse a oração inicial.

O jornalista contou que antes de iniciar a ministração do conteúdo da aula - sobre o livro de Ezequiel, no Antigo Testamento - Carter falou sobre seu estado de saúde, abordando um colapso que sofreu devido a uma desitratação com certo bom humor.

"Eu tive um tratamento excelente no Canadá ... de forma gratuita', diz Carter, provocando risos, 'mas meus médicos de Atlanta me fizeram usar um monitor cardíaco - o que torna o sono incômodo", contou David.

Já se voltando para o conteúdo da aula, Carter lembrou que o profeta Ezequiel surgiu como um "mensageiro de más notícias", enviado por Deus para dizer aos israelitas que são responsáveis ​​por suas tribulações, por sua deslealdade e então o professor alertou a classe sobre o peso da responsabilidade pessoal em suas decisões.

"Carter sugere redefinir o que constitui uma vida bem-sucedida. 'Que tipo de pessoa eu quero ser?'; 'Tomamos decisões sobre o tipo de pessoa que queremos ser e como queremos viver o resto de nossas vidas", contou David citando as palavras do professor.

David contou que o final da aula de Carter se focou em alertar os alunos sobre a única forma de alcançar uma vida "plena, frutífera, feliz e pacífica": se entregar a Jesus e caminhar com Ele.
Segundo o jornalista, assistir à aula de Carter, além do fato de ser ministrado por uma boa reflexão, também serviu como uma agradável surpresa, de ver que um ex-presidente de 92 anos ainda se coloca à disposição do Reino para ensinar sobre a Bíblia em sua igreja.

"Este ex-presidente não-autárquico, de construção de casas, de eleições, de erradicação de doenças também ensina na igreja em vários domingos, diante de centenas de visitantes, que, como nós, partem dali nada menos que impressionados", finalizou.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

As duas facções NM 16:10 rebelião de Core Datã e Abirão




O motivo da rebelião. A contestação de Core à autoridade religiosa de Aarão e o desafio de Datã e Abirão ao governo de Moisés constituem uma das ameaças mais sérias que os líderes tiveram de enfrentar porque abrangia dois aspectos: religioso e político. Core era levita, e parece que cobiçava o sacerdócio (16:10). Datã e Abirão, por serem descendentes de Rúben, primogênito de Jacó, pensavam que a autoridade civil pertencia a eles. As duas facções formaram uma aliança político-religiosa e conseguiram o apoio de duzentos e cinqüenta príncipes de Israel. Denunciavam que Moisés e Aarão haviam-se apegado aos postos de autoridade por tempo indefinido e argumentavam assim: "Por que haviam de ser estes ofícios conferidos aos dois irmãos? Acaso não era toda a congregação santa? E não poderiam outros, tanto quanto eles, gozar da presença de Deus?"
Certamente toda a nação era santa, consagrada a Deus (Êxodo 19:6), mas os rebeldes voltaram as costas para o fato de o Deus de Israel haver escolhido Moisés e Aarão para desempenhar os dois cargos principais e portanto a rebelião era contra o próprio Deus (16:11). Datã e Abirão descreveram o Egito como uma "terra que mana leite e mel" (16:13), e esta zombaria demonstra sua falta absoluta de reverência.    

  A prova: Moisés não fez esforço algum por justificar sua posição nem a de Aarão. Não recordou aos israelitas o que havia feito por eles, nem falou de seus abnegados labores, mas levou o problema diretamente a Deus em oração. A prova que Moisés a seguir propôs permitia que fosse Deus quem indicasse quais eram os detentores do sacerdócio e da autoridade. O terrível juízo divino sobre os rebeldes demonstra quão grave é levantar-se contra as autoridades que Deus pôs sobre a congregação.
Não devemos interpretar a frase "desceram vivos ao sepulcro" (16:33) como que tenham chegado em forma corporal ao lugar subterrâneo onde residiam os espíritos dos mortos. Significa que foram sepultados vivos (16:32). Os "homens que pertenciam a Core" que foram tragados pela terra (16:32) provavelmente eram servos de Core; não os filhos de Core, porque números 26:11 diz: "Mas os filhos de Core não morreram."
Evidenciou-se a má atitude da congregação de Israel durante a prova efetuada por Moisés no dia seguinte. Aparentemente muitos

israelitas se desviaram pelas palavras insolentes dos amotinados contra Aarão e Moisés. Sua cegueira e obstinação chegaram ao cúmulo de culpar Moisés do escarmento terrível dos rebeldes. Deus interveio para ensinar-lhes a respeitar seus servos, e o triste resultado foi que quatorze mil e setecentas pessoas morreram em uma praga. Aarão assemelha-se a Jesus Cristo, o grande Mediador, ao colocar-se "entre os mortos e os vivos; e cessou a praga" (16:48).
Perdoar a vida aos filhos de Core, demonstrou a insondável graça divina. Embora tenham sido excluídos do sacerdócio, os descenden­tes chegaram a ocupar postos de honra no serviço do santuário. Um deles, Samuel, foi um destacado profeta e último juiz de Israel (I Crônicas 6:33). Atribuem-se vários salmos aos filhos de Core. Isto revela que no reino de Deus, apesar dos fracassos dos pais, a pessoa pode chegar ao auge do êxito e da honra.

Lições práticas: O pecado de Core encontra-se às vezes na igreja. Há crentes que não querem submeter-se às autoridades constituídas por Deus. Raciocinam assim: Considerando que todos os crentes são santos e formam um "sacerdócio real" (I Pedro 2:9), não é necessário dar atenção aos pastores ou a outros líderes. Alguns chegam ao extremo de ignorar a igreja, considerando-a desnecessária e antiquada.
O relato da rebelião de Core jorra luz sobre a maneira pela qual os servos de Deus devem atuar em semelhantes situações:
a) O líder recordará que foi eleito por Deus e que o ataque é contra a autoridade que Deus estabeleceu na igreja (Efésios 4:7-11).
b)  Uma atitude de deslealdade ou rebeldia notada na congregação não deve ser determinante para a decisão do líder. Pode ser conveniente que se retire, mas há casos em que ele deve permanecer firme e confiar no apoio divino.
c)  Deve recorrer a Deus e não procurar defender-se, nem usar de astúcia nem de violência. Deus vindicará a seus servos e condenará toda língua que se levante contra eles em juízo (Isaías 54:17). Alguém observou: "Há somente uma coisa pior do que não ter razão: é ter razão acompanhada de um espírito mau."

d)  O verdadeiro servo de Deus sentirá compaixão pelos que se opõem a ele. Moisés exortou a Core e aos levitas advertindo-os de seu erro. Embora Moisés se mostrasse muito humano em sua reação aos líderes intratáveis (16:15), depois teve pena da congregação rebelde e procurou salvá-la do juízo de Deus (16:42-46).

Rerison Brazão:


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Jesus como exemplo do professor:




O Mestre do professor é o Senhor Jesus - o Mestre dos mestres. Se o professor quer ser eficaz no ensino, ele precisa seguir de perto os passos do seu Mestre. Vejamos alguns aspectos de Jesus como o Mestre dos mestres.

 1 - Jesus conhecia a matéria que ensinava, ou seja as Escrituras - A passagem de Lucas 24.  27, faz menção do maior estudo bíblico da história, abrangendo o período de Moisés a Cristo. E tão grande estudo foi dirigido a uma classe de apenas dois alunos! Veja também Mt 4. 4 - 10. Através dos Evangelhos vemos, por suas citações das Escrituras, o quanto Jesus conhecia o livro Sagrado.

 2 - Jesus conhecia os alunos - Tanto eles andavam com Jesus, como este os visitava. Os ensinos objetivos e ilustrados do Senhor, bem assim o seu modo de proceder para com eles, demonstram que Jesus os conhecia bem (Lc. 18. 8 - 10 / Jo 21).

3 - Jesus reconhecia o que havia de bom em seus alunos - O professor jamais deve apresentar-se à sua classe com ares de superioridade, com aspecto dominante. Paulo, com toda a sua grandeza, reconhece as qualidades dos seus irmãos na fé e cooperadores (Rm16 / Fp 2. 20 - 25 / Jo 1. 47).

4 - Jesus ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro - Exemplo: João 14. 6. Ele tomava as ocorrências comuns da vida, conhecidas de todos, para ensinar as verdades eternas de Deus (Mt. 9. 16 / 11.16).

5 - Jesus variava o método de ensino conforme a ocasião e o tipo de ouvintes -Às vezes ele usava o método de perguntas, o método ilustrativo, o de discussão, tarefas, preleção, leitura e outros. Com a mulher samaritana, usou o método de perguntas: com os discípulos a caminho do jardim das oliveiras, usou o de preleção.

Rerison Brazão:

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O Professor e o Ensino:




 Ensinar é despertar a mente do aluno e guiá-la no processo de aprendizagem. Aprendemos através da mente. É mostrar, explicar, guiar, comunicar. É ajudar a aprender, é moldar vidas. É motivar a mudança de uma conduta anterior.      
O professor espiritual e preparado é maior a necessidade da EBD, pois o êxito desta depende disso. Pois o mesmo completa o trabalho do evangelista ou pregador.

22 - O Professor e o preparo da Lição
            O preparo da lição é um dos deveres semanais do professor, sendo o material constituído de:

  • A Bíblia - Para o estudo do texto da lição, contexto, referências.
  • A Revista do professor.
  • Apontamentos pessoas.
  • Livros de consulta e referência - Dicionários bíblicos, concordâncias, comentários. Mas deve-se tomar cuidado para não se tornar um simples eco ou reflexo dos livros.
  • Lições anteriores estudadas.
  • Ilustrações, fatos pessoais, e observações.
Rerison Brazão:

psicologia Educacional (EBD)

]


 Adultos: Adoração, santidade e serviço - Os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico
Lição 07: Fogo Estranho Diante de Deus
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
 - Apresentem o título da lição: Fogo Estranho Diante de Deus.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Apliquem a dinâmica “Fogo Estranho”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Rerison Brazão 


Dinâmica: Fogo Estranho


Objetivos:
Refletir sobre o princípio da semeadura e da colheita.
Contextualizar o exemplo de Nadabe e Abiú, quanto ao que oferece a Deus.
Material:
01 bumerangue(pode ser feito de vários materiais)
01 cesta pequena com sementes variadas.
01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
Procedimento:
- Leiam Gl 6.7 “... tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
- Falem: Este é o princípio da semeadura e da colheita.
- Perguntem o que os alunos entendem sobre isto.
Aguardem as respostas.
- Depois, apresentem um bumerangue e perguntem como funciona.
Aguardem as respostas.
Espera-se que falem que o bumerangue é um objeto de arremesso e que ao ser lançado, volta à mão daquele que o arremessou.
- Falem: A lei da semeadura é como um bumerangue, você vai ter de volta, vai sentir as consequências daquilo que falou e praticou.
- Nesta lição, estudamos sobre as consequências de Nadabi e Abiú ao apresentar fogo estranho no altar, isto é, suas atitudes erradas causaram a morte imediata. O que plantaram, semearam.
- Perguntem:
O que vocês estão plantando?
Que tipos de sementes estão semeando?
O que estão colhendo?
- Perguntem: Que tipo de sementes estamos semeado? O que estamos colhendo?
- Distribuam 01 copo descartável pequeno(tipo cafezinho) para cada aluno.
- Passem para os alunos a cesta com as sementes e solicitem para que eles retirem no máximo 05 unidades diferentes e coloque-as no copo.
- Depois, orientem para que os alunos falem sobre as ações, representadas pelas sementes, que eles desejam cultivar em suas vidas para que tenha êxito no seu relacionamento com Deus e com o próximo.
- Agora, repitam a leitura de Gl 6. 7.
- Reflitam ainda: Já imaginou a quantidade do que vocês podem receber de volta daquilo que estão plantando?
- Leiam II Co 9.6 “...O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância em abundância também ceifará.”
- Analisem ainda que há sementes que germinam com facilidade, mas há outras que precisam de cuidados especiais para que brotem.
Depois façam uma relação disto com as sementes que estamos cultivando, quais delas necessitam de maiores cuidados e tentativas para produzir frutos.
- Para concluir, falem: Tenhamos cuidado com o que estamos apresentando ao Senhor!
Por Sulamita Macedo.
fonte: atitudedeaprendiz

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Tomás de Aquino completa sua Suma teológica



O homem, cujo sistema teológico se tornaria o guia de sua igreja, era chamado de "boi mudo" por seus colegas em Colônia. Embora o apelido pudesse se adequar tanto ao seu porte corpulento e lerdo quanto à sua conduta bastante séria, de modo algum refletia a agilidade mental por trás da aparência.
Tomás de Aquino foi o maior teólogo da Idade Média. Nasceu em 1225, numa família de nobres abastados. Aos cinco anos, já era conhecido por sua piedade, e seus pais o enviaram para a escola de uma abadia. Aos catorze anos, foi para a Universidade de Nápoles, onde Tomás ficou tão impressionado com seu professor dominicano que decidiu tornar-se também monge dessa ordem.
A família de Tomás se esforçou bastante na tentativa de mudar sua decisão, chegando até mesmo ao extremo de seqüestrá-lo, e, além de tentá-lo, chegaram a confiná-lo por um ano; por fim, desistiram. Tomás foi para Paris a fim de estudar com Aberto Magno.
Naquela época, os filósofos não-cristãos atiçavam a mente dos pensadores cristãos. As obras de Aristóteles, do muçulmano Averróis e do judeu Maimônides foram traduzidas para o latim. Os estudiosos ficaram fascinados por esses filósofos que explicavam todo o universo sem qualquer referência às Escrituras do Novo Testamento.
Dando continuidade à tradição do escolasticismo, Tomás tentou reconciliar as correntes da teologia e da filosofia, aparentemente diferentes. Fazia distinção entre as duas, às quais se referia como razão e revelação, apesar de enfatizar que elas não se contradiziam, necessariamente. Ambas eram fontes de conhecimento, dizia ele, vindas de Deus, mas "na teologia sacra, todas as coisas são tratadas da perspectiva de Deus".
Tomás entendia as limitações da razão. Ela é baseada somente no conhecimento sensorial e, conforme dizia, embora possa nos levar a acreditar em Deus, somente a revelação pode apresentar o Deus trino da Bíblia. Somente a revelação pode mostrar plenamente as origens e o destino do homem. Ao usar a revelação e as deduções lógicas baseadas nela, o homem pode construir uma teologia que explica a si mesmo e ao universo.
Os complexos argumentos da Suma teológica mostram a habilidade de Tomás de Aquino com relação ao desenvolvimento de um raciocínio bastante intrincado. Em um primeiro momento, houve bastante oposição às suas idéias. Muitas pessoas não aprovavam a ênfase que os escolásticos davam à razão. Não demorou muito, porém, para que essa e outras obras, como a Suma contra os gentíos — que já causara discussão anteriormente —, se tornassem parte de grande destaque da doutrina da igreja. No Concilio de Trento, o catolicismo usou as obras de Aquino quando dispôs suas forças contra o surgimento do protestantismo.
Embora ele tenha se tornado um dos teólogos, um dos mestres e um dos pregadores da igreja mais proeminente, Aquino continuava sendo um homem humilde. Três meses antes de sua morte, em 1274, anunciou que uma visão celestial lhe mostrara claramente que sua visão teológica "era simplesmente um monte de palha". Ele desistiu de produzir obras teológicas, e a Suma teológica nunca foi concluída.

Rerison Brazão: