quinta-feira, 18 de julho de 2013

ROMPENDO AS BARREIRAS GEOGRÁFICAS

ROMPENDO AS BARREIRAS GEOGRÁFICAS

Em Lucas 4, Jesus estava em Cafarnaum, onde centralizou seu ministério no início. Foi lá que ele começou a pregar, ensinar e curar com autoridade. Foi até a casa de Simão e curou sua sogra. Nas altas horas da noite, o povo lhe trazia os doentes, e ele os curava, devendo ter ficado um tanto sobrecarregado com este ministério, pois lemos: "Sendo dia, saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam e foram até junto dele, e instavam para que não os deixasse" (Lc 4.42).
Aparentemente, o povo percebia que Jesus estava prestes a deixá-lo, e isto quando ele mal começara seu ministério lá! Imagine a reação das pessoas — angustiadas como se tivessem estado na fila do INPS durante a noite toda e, de repente, o médico de plantão tivesse saído de férias.
"Espere aí! Não diga que já vai! O Senhor apenas começou seu ministério aqui. Esta cidade está cheia de corrupção e pobreza, pecado e doença. O Senhor ainda não pode nos deixar!"
Qual foi a resposta de Jesus?
"É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado."
O evangelho deve se espalhar. Não pode ficar parado em lugar algum! Já que o evangelho é do reino, isto tem dimensões as mais amplas e universais possíveis. Fica, portanto, implícita sua divulgação por toda parte, atravessando todas as barreiras geográficas. Tem que estar sempre em movimento, até que todos recebam as boas novas. 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Segurança proporcionada pela Fé

A Segurança proporcionada pela

Quão grande é portanto a estultícia do débil mortal que se levanta contra o Deus eterno arremetendo "com os pontos grossos dos seus escudos" (Jó 15:26). Era como se o monarca do Egito tivesse procurado deter com a sua fraca mão a maré do oceano, impedir a multiplicação daqueles que eram objetos dos propósitos eternos do Senhor. Por isso, embora pusessem "sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com as suas cargas... quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam". E assim há-de ser sempre. "Aquele que habita nos céus se rirá: o Senhor zombará deles" (SI 2:4). Sobre a oposição dos homens e dos demónios cairá eterna confusão. Isto dá doce descanso ao coração, num ambiente onde tudo é, aparentemente, tão hostil a Deus e tão contrário à fé. Se não tivéssemos a certeza de que "a cólera do homem louvará" o Senhor (SI 76:10) sentir-nos-íamos abatidos frequentemente em face das circunstâncias e das influências que nos rodeiam neste mundo. Mas graças a Deus não atentamos "nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4:18) .Com esta certeza bem
podemos dizer: "Descansa no Senhore espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos" (SI 37:7). Como a verdade destas palavras é claramente discernida neste capítulo, tanto no caso dos oprimidos como no que se refere ao opressor! Se Israel tivesse atentado nas coisas que se viam, que eram elas £ A ira do Faraó, a severidade dos exatores, as aflições, um serviço rigoroso, a amarga escravatura, barro e tijolos. Porém, as coisas que se não viam o que eram1?- Os propósitos eternos de Deus, as Suas promessas infalíveis, o dealbar de um dia de salvação e a "toda de fogo" da redenção de Jeová. Que maravilhoso contraste! Só a fé podia compreender tudo isto, assim como nada senão a fé podia habilitar qualquer pobre israelita oprimido a lançar uma vista de olhos desde os fornos de tijolo do Egito para os campos verdejantes e os ricos vinhedos da terra de Canaã. Só a fé podia reconhecer nesses escravos oprimidos, que labutavam nos fornos de tijolo do Egito, os herdeiros da salvação e os objetos do interesse e do favor celestiais.

Assim era então e assim é agora. "Andamos por fé e não por vista" (2 Co 5:7). "Ainda não é manifesto o que havemos de ser" (1 Jo 3:2). "Enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor" (2 Co 5:6). Como fato estamos no Egito, no entanto, em espírito, estamos em Canaã celestial. A fé põe o coração sobre o poder das coisas divinas e invisíveis e deste modo habilita-o a elevar-se acima de tudo o que existe aqui, onde reinam "a morte e as trevas". Ah! se tivéssemos esta fé infantil que se senta junto à fonte pura e eterna da verdade para beber da sua água, a qual reanima o espírito prestes a desfalecer e comunica energia ao novo homem em marcha para a casa do Pai!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A chave divina para o entendimento de toda a Escritura,

A epístola de Paulo aos romanos, segundo Martinho Lutero, é a principal composição do Novo Testamento e a mais pura descrição dos ensinos contidos nos Evangelhos. Romanos é a maior, mais rica e mais abrangente declaração do apóstolo Paulo sobre o Evangelho. Calvino escreveu “que entre as muitas e notáveis virtudes, a Epístola possui uma em particular, a qual nunca é suficientemente apreciada, a saber: se porventura conseguirmos atingir a genuína compreensão desta Epístola, teremos aberto uma amplíssima porta de acesso aos mais profundos tesouros da Escritura”.


João Crisóstomo, o maior pregador do século V, pedia que Romanos fosse lido em alta voz uma vez por semana. Agostinho, Lutero e Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos em suas vidas. Todos os reformadores da igreja viam Romanos como sendo a chave divina para o entendimento de toda a Escritura, já que aqui Paulo une todos os grandes temas da Bíblia: Pecado, Lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça de Deus, justificação, eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito Santo, a esperança cristã, a natureza e vida da igreja, o lugar do judeu e do gentio nos propósitos de Deus, a filosofia da igreja e a história do mundo, a mensagem do Antigo Testamento, os deveres da cidadania cristã e os princípios de retidão e moralidade pessoal. Romanos nos abre uma perspectiva através da qual a paisagem completa da Bíblia pode ser vista e a revelação de como as partes se encaixam no todo se torna clara.

Inauguração do Templo da ADG no Bairro Monte santo 11.07.13

Inauguração do Templo da ADG no Bairro Monte santo 11.07.13