Em Lucas 4, Jesus estava em Cafarnaum,
onde centralizou seu ministério no início. Foi lá que ele começou a pregar, ensinar
e curar com autoridade. Foi até a casa de Simão e curou sua sogra. Nas altas
horas da noite, o povo lhe trazia os doentes, e ele os curava, devendo ter
ficado um tanto sobrecarregado com este ministério, pois lemos: "Sendo
dia, saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam e foram até
junto dele, e instavam para que não os deixasse" (Lc 4.42).
Aparentemente, o povo percebia que Jesus
estava prestes a deixá-lo, e isto quando ele mal começara seu ministério lá!
Imagine a reação das pessoas — angustiadas como se tivessem estado na fila do
INPS durante a noite toda e, de repente, o médico de plantão tivesse saído de
férias.
"Espere aí! Não diga que já vai! O
Senhor apenas começou seu ministério aqui. Esta cidade está cheia de corrupção
e pobreza, pecado e doença. O Senhor ainda não pode nos deixar!"
Qual foi a resposta de Jesus?
"É necessário que eu anuncie o
evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui
enviado."
O evangelho deve se espalhar. Não pode ficar
parado em lugar algum! Já que o evangelho é do reino, isto tem dimensões as
mais amplas e universais possíveis. Fica, portanto, implícita sua divulgação
por toda parte, atravessando todas as barreiras geográficas. Tem que estar
sempre em movimento, até que todos recebam as boas novas.
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