domingo, 25 de novembro de 2012

Ciro Sanches Zibordi
O grande assunto do momento é a proposta de eliminação da frase "Deus seja louvado" das cédulas de real. Ouvi, há poucos dias, em um programa de rádio, um procurador do Ministério Público Federal (MPF) dizendo que o Estado é laico e deve eliminar as referências à religião. Ele, inclusive, notificou o Banco Central (BC) por considerar que a aludida frase é uma "ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil". Segundo o MPF, o registro na moeda nacional desrespeita o Estado laico e deve ser banido das cédulas. O BC argumenta que até a Constituição Federal foi promulgada "sob a proteção de Deus", e que "A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo". Ora, se a aludida frase incomoda tanto o MPF, bem como os ateístas, ativistas LGBTUVWXYZ e adeptos do laicismo, de modo geral, sugiro que eles façam propostas ou exigências mais amplas, além de requererem a exclusão dos "abomináveis" dizeres contidos nas cédulas do real. Se o Estado é laico, como eles advogam, que não haja mais nenhum feriado ou comemoração religiosa no Brasil. Não seria bom para todos eliminar o calendário católico, em nome da laicização? Imagine o que aconteceria com o comércio, se não houvesse mais os dias de N.S. Aparecida, Páscoa, Finados e Natal! Ah, o Estado é laico? Então, que sejam demolidos o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a estátua do Padre Cícero, no Ceará. Penso que esses grandes símbolos religiosos deveriam ser eliminados, para agradar os laicistas de plantão, não é mesmo? O ideal seria que no lugar dos tais símbolos fossem erigidos monumentos que cultuem a diversidade sexual e a liberdade de expressão. Que tal colocar um enorme arco-íris, símbolo usado pelos cidadãos LGBTUVWXYZ, no alto do Corcovado, bem como uma estátua de Oscar Wilde em Juazeiro do Norte? Certo deputado BBBrasileiro ficaria satisfeitíssimo, caso isso ocorresse. Ora, se o Estado é laico, é inadmissível que haja cidades cujos nomes façam referência à religião, como Aparecida, em São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte. Proponho que, numa decisão exemplar, a maior cidade do nosso país, São Paulo, tenha o seu nome mudado para Carl Marx ou Voltaire. Outro Estado que deve mudar de nome urgentemente é o Espírito Santo. Este é uma afronta ao laicismo! Ironias à parte, será que todo esse empenho em laicizar o Estado tornará o Brasil melhor? Será que a "relevante" conduta do MPF contribuirá para a diminuição dos índices de homicídio nas grandes cidades, melhorará a educação, a saúde pública e o trânsito, bem como tornará o nosso país mais civilizado? Ciro Sanches Zibordi

sábado, 24 de novembro de 2012

NOVA VIDA PARA UM HOMEM ENDEMONINHADO MC 5-1-20 parte 01

Jesus sob circunstâncias extremas que vão além da solução humana. Jesus estende seu ministério para um novo território onde ele faz o que nenhum fazendeiro experiente faria: semeia entre os túmulos, com resultados surpreendentes (4.8, 20). 5.1-20 - Ao chegar no lado leste do Lago da Galiléia, Jesus encontra um homem com um espírito imundo. Antes que o leitor pense que esse é "só mais um caso" de controle demoníaco, Marcos revê a trágica história do geraseno antes de descrever seu encontro com Jesus. Esse homem transtornou a sua comunidade a ponto de tentarem, sem sucesso, prendê-lo com correntes. Ele rompera as correntes; e nada adian­tava. Rejeitado pela sociedade, seu sofrimento prolonga-se dia e noite. O eco de seus gritos enche o ar com terror desde os sepulcros nas cavernas até às colinas. Ele volta seu desespero contra si mesmo, cortando seu próprio corpo. Ele é o seu próprio inimigo.Quantos tem tentados destruir a sua propria vida, nas drogas, prostituição e etc...tem tentado entrar por outros caminhos pv14:12; Esse é um retrato vivido e realista da desordem, confusão e do medo no reino de Satanás. Um assassino desde o princípio (Jo 8.44), Satanás procura destruir a imagem de Deus no homem. Como não conse­guiu fazer isto de imediato, ele aleija a pessoa, degradando-a e desumanizando-a, enquanto a leva à ruína e à autodestruição. E embora todos rejeitem esse homem, Jesus cuida dele libertando-o dessas circunstâncias terríveis, restaurando-o à verdadeira vida. O autor descreve o encontro de Jesus com o homem. Ao saber que Jesus passava ali por perto, o homem corre e cai de joelhos diante dele (3.11). Ele reconhece em Jesus uma autoridade superior, pois as notícias de que Jesus invadira o domínio de Satanás (3.27) já se espalhavam para seus agentes do mal. Jesus pergunta ao geraseno, "Qual é o seu nome?" Ele responde, "Legião é o meu nome, porque somos muitos". Uma legião do exército romano, composta por seis mil soldados aproximadamente era a mais poderosa máquina de guerra conhecida nos tempos antigos. A cena apresenta um encontro poderoso com conseqüências cósmi­cas. Cada um reconhece o poder que está por detrás do outro. Satanás vê seu reino invadido por Jesus. No entanto, ele planeja um contra-ataque com um exército de espíritos maus, esperando, contra a esperança, reconquistar seu domínio. A menção de uma legião de espíritos imundos poderia amedrontar alguém a ponto de se retirar. Jesus, porém, pelo poder de sua palavra, espalha terror no exército demoníaco. O homem do qual a legião foi expulsa manifesta um desejo: ele quer ir com Jesus. Sua primeira oração, no entanto, recebe uma resposta negativa. Jesus testa sua submissão ao governo de Deus pedindo-lhe que faça algo que não deseja fazer. Negado o privilégio de seguir a Jesus fisicamente, ele segue a palavra de Jesus. O homem dá seu testemunho pessoal em território gentio. Todos ficam "maravilhados"."Decápolis" era uma liga de dez cidades que seguiam o modelo grego de governo. Quase todas estavam localizadas à margem leste do lago da Galiléia. Jesus é o caminho a verdade e a vida. Jo14:6, Por: Rerison Brazão. Continua...

"Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (MT 3:11; Lc 3:16)

"Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (MT 3:11; Lc 3:16) Deus escolheu o fogo para ser o primeiro e mais contínuo símbolo e manifestação da Sua presença. Através dos tempos do Antigo Testamento, Sua glória — Shekinah — um brilho e fogo milagroso — provavam constantemente a Sua presença, direção, liderança, "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arre­pendimento; mas aquele que vem após mim é mais pode­roso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11). As manifestações de Deus algumas vezes faziam-se acompanhar pelo fogo (Êx 3.2; 13.21,22; 19.18; Dt 4.11,12), que tanto representa sua presença como sua glória (Ez 1.4,13), sua proteção (2 Rs 6.17), sua santidade (Dt4.24), seus juízos (Zc 13.9), sua ira (Is 66.15,16) e, finalmente, o Espírito Santo (Mt 3.11; At 2.3; Ap 4.5). No Antigo Testamento, a ordem divina era conservar o fogo aceso diuturnamente: "O fogo arderá continua­mente sobre o altar; não se apagará" (Lv 6.13) - sinal evidente da presença de Deus no meio do seu povo envolvimento e selo de aprovação. No Novo Testamento, a ordem divina é a mesma: "Não extingais o Espírito" (1 Ts 5.19). Numa outra tra­dução: "Não apagueis o Espírito". Em outras palavras, Paulo quer dizer que a chama do Pentecoste "deve arder em nossos corações todos os dias, até a consumação dos séculos". No Novo Testamento o Espírito Santo cumpriu e espiritualizou a Shekinah. Israel perdeu a Shekinah de Deus quando foi para o cativeiro e ela não veio a ser restaurada até sua volta visível no Pentecostes. Ela se transformou, deixando de ser principalmente a presença de Deus num lugar e passou a ser a Sua presença em Seu povo. A sua visibilidade era temporária no Pentecostes, mas a sua realidade é permanente naqueles que são cheios do Espírito. Jesus queria que todos os Seus discípulos fossem batizados como Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11; Lc 3:16). Ele deseja que cada um de nós seja tão cheio do Espírito que a nossa natureza interior venha a ser purificada pelo fogo e nossa vida se torne radiante, cheia de poder e zelo dados pelo Espírito e em chamas com a glória-Shekinah de Deus. A glória-Shekinah do Espírito, sua chama santa, é para todos nós, crentes, nesta dispensação da graça. Ela fará com que nossas personalidades sejam belas, nossa disposição radiante e nossa vida produtiva. Esta é a regra do Novo Testamento para os Seus filhos. Quanto mais ela deve ser típica de todos os líderes na igreja de Cristo! Uma importante mensagem simbólica para nós no fogo do Espírito é sem dúvida a Sua obra de purificação. Esta é a realidade central na experiência de sermos cheios do Espírito (At 15:9). Todavia, existem outras verdades significativas ensinadas pelo símbolo do fogo do Espírito. Vamos examiná-las. Cinco vezes em Levítico 6: Deus instruiu para que o fogo sobre o altar da oferta queimada jamais se apagasse. Ele enviara inicialmente esse fogo do céu (Lv 9:24; 2 Cr 7:1). Deus supre o fogo, mas nós devemos mantê-lo aceso. Precisamos constantemente do fogo do Espírito, simbolizando a presença divina dentro de nós, e temos necessidade constante do toque da graça de Deus sobre nós, provida pela expiação. Nossa consagração a Deus jamais deveria terminar e a Sua presença e poder em nós e sobre nós jamais deveria diminuir. Se quisermos ser uma força irresistível de Deus onde Ele nos colocou, precisamos do batismo de fogo do Espírito. Se quisermos acordar nossa igreja adormecida, precisamos que desça até nós a chama santa que veio sobre cada crente à espera no Cenáculo. Você tem necessidade dela e eu também. Deus disse a Jeremias: "Eis que converterei em fogo as minhas palavras na tua boca" (Jr 5:14). Spurgeon: "Precisamos de unção espiritual extraordinária e não de poder intelectual extraordinário". Por: Rerison Brazão