sábado, 24 de novembro de 2012

"Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (MT 3:11; Lc 3:16)

"Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (MT 3:11; Lc 3:16) Deus escolheu o fogo para ser o primeiro e mais contínuo símbolo e manifestação da Sua presença. Através dos tempos do Antigo Testamento, Sua glória — Shekinah — um brilho e fogo milagroso — provavam constantemente a Sua presença, direção, liderança, "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arre­pendimento; mas aquele que vem após mim é mais pode­roso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11). As manifestações de Deus algumas vezes faziam-se acompanhar pelo fogo (Êx 3.2; 13.21,22; 19.18; Dt 4.11,12), que tanto representa sua presença como sua glória (Ez 1.4,13), sua proteção (2 Rs 6.17), sua santidade (Dt4.24), seus juízos (Zc 13.9), sua ira (Is 66.15,16) e, finalmente, o Espírito Santo (Mt 3.11; At 2.3; Ap 4.5). No Antigo Testamento, a ordem divina era conservar o fogo aceso diuturnamente: "O fogo arderá continua­mente sobre o altar; não se apagará" (Lv 6.13) - sinal evidente da presença de Deus no meio do seu povo envolvimento e selo de aprovação. No Novo Testamento, a ordem divina é a mesma: "Não extingais o Espírito" (1 Ts 5.19). Numa outra tra­dução: "Não apagueis o Espírito". Em outras palavras, Paulo quer dizer que a chama do Pentecoste "deve arder em nossos corações todos os dias, até a consumação dos séculos". No Novo Testamento o Espírito Santo cumpriu e espiritualizou a Shekinah. Israel perdeu a Shekinah de Deus quando foi para o cativeiro e ela não veio a ser restaurada até sua volta visível no Pentecostes. Ela se transformou, deixando de ser principalmente a presença de Deus num lugar e passou a ser a Sua presença em Seu povo. A sua visibilidade era temporária no Pentecostes, mas a sua realidade é permanente naqueles que são cheios do Espírito. Jesus queria que todos os Seus discípulos fossem batizados como Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11; Lc 3:16). Ele deseja que cada um de nós seja tão cheio do Espírito que a nossa natureza interior venha a ser purificada pelo fogo e nossa vida se torne radiante, cheia de poder e zelo dados pelo Espírito e em chamas com a glória-Shekinah de Deus. A glória-Shekinah do Espírito, sua chama santa, é para todos nós, crentes, nesta dispensação da graça. Ela fará com que nossas personalidades sejam belas, nossa disposição radiante e nossa vida produtiva. Esta é a regra do Novo Testamento para os Seus filhos. Quanto mais ela deve ser típica de todos os líderes na igreja de Cristo! Uma importante mensagem simbólica para nós no fogo do Espírito é sem dúvida a Sua obra de purificação. Esta é a realidade central na experiência de sermos cheios do Espírito (At 15:9). Todavia, existem outras verdades significativas ensinadas pelo símbolo do fogo do Espírito. Vamos examiná-las. Cinco vezes em Levítico 6: Deus instruiu para que o fogo sobre o altar da oferta queimada jamais se apagasse. Ele enviara inicialmente esse fogo do céu (Lv 9:24; 2 Cr 7:1). Deus supre o fogo, mas nós devemos mantê-lo aceso. Precisamos constantemente do fogo do Espírito, simbolizando a presença divina dentro de nós, e temos necessidade constante do toque da graça de Deus sobre nós, provida pela expiação. Nossa consagração a Deus jamais deveria terminar e a Sua presença e poder em nós e sobre nós jamais deveria diminuir. Se quisermos ser uma força irresistível de Deus onde Ele nos colocou, precisamos do batismo de fogo do Espírito. Se quisermos acordar nossa igreja adormecida, precisamos que desça até nós a chama santa que veio sobre cada crente à espera no Cenáculo. Você tem necessidade dela e eu também. Deus disse a Jeremias: "Eis que converterei em fogo as minhas palavras na tua boca" (Jr 5:14). Spurgeon: "Precisamos de unção espiritual extraordinária e não de poder intelectual extraordinário". Por: Rerison Brazão

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