quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Verdadeiro Cristianismo!!!!!


O verdadeiro Cristianismo não é se não a manifestação da vida de Cristo implantada em nós pela operação do Espírito Santo, segundo os desígnios eternos de Deus de graça soberana; e todas as nossas obras antes desta implantação de nova vida não são mais que "obras mortas" (Hb 6:1), das quais a nossa consciência deve ser purificada do mesmo modo que das "más obras" (Hb 9:14).
A expressão "obras mortas" inclui todas as obras que os homens fazem com o fim de obter a vida. Se alguém busca a vida, é evidente que ainda não a tem. É possível que seja muito sincero em a buscar, mas a sua própria sinceridade forma evidente o fato que, por enquan­to, ainda não a alcançou. Assim, pois, todo o esforço feito com o fim de obter a vida é obra morta, tanto mais que é feito sem a vida de Cristo, a única vida verdadeira, e a única fonte de onde podem emanar as boas obras. Enote-se que não é uma questão de "obras más"; ninguém pensaria em obter a vida por tais meios. Não! Pelo contrário, ver-se-á como as pessoas recorrem constantemente às "obras mortas" a fim de aliviarem a Sua consciência sob a sensação das "obras más", ao passo que a revelação divina nos ensina que a consciência necessita de ser purificada tanto de umas como das outras.

Além disso, quanto à justiça, lemos que "todas as nossas justiças são como o trapo da imundícia" (Is 64:6). Não é dito aqui apenas que "todas as nossas iniquidades são como trapo da imundícia". Quem ousaria dizer o contrário? Porém o fato é que os melhores frutos que podemos produzir, sob a forma de piedade e da justiça, são represen­tados nas páginas da verdade eterna como "obras mortas" e "trapo da imundícia". Os mesmos esforços que fazemos para conseguir a vida provam que estamos mortos; e os nossos esforços para alcançarmos a justiça provam apenas que estamos vestidos com trapos de imun­dícia. É só como possuidores da vida eterna e da justiça divina de podemos andar no caminho das boas obras que Deus nos preparou. As obras mortas e os trapos imundos não podem ser permitidos nesse caminho. Ninguém senão "os resgatados do Senhor" (Is 51:11) pode passar por ele. Era na qualidade do povo remido que Israel guardava a festa dos pães asmos e santificava os primogénitos ao Senhor., Já consideramos a primeira destas ordenações; quanto a esta última é rica em instruções.

ESFORÇA-TE PARA GANHAR ALMAS Orlando Boyer



Um dos mais desafiadores já apresentados ao cristão é este: “A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo.”
            A única defesa da Igreja é ganhar almas.
            Ela nasceu no ardor da evangelização. Estará arruinada sempre que seus membros deixarem de alcançar o perdido.
            No mundo hoje vivem mais de um bilhão e quatrocentos milhões de almas que nunca foram alcançadas pelo Evangelho de Cristo!
            Há hoje no mundo mais de quatrocentos milhões de almas não evangelizadas, do que na geração passada.
            Hoje mais de um quarto de todas as nações, um terço da superfície da terra, e metade da população mundial estão sob a influencia do comunismo ateu.
            Será que como cristãos estamos apercebidos disto? Será? Lembramo-nos de que como indivíduos, somos a Igreja de Cristo? Para que existe no mundo a Igreja Cristã?
            Ela não é uma grande arca, em que podem flutuar os favoritos, felizes, e sem cuidado algum, por sobre o mar da vida até chegar à praia áurea.
            Ela não é uma companhia de seguros, à qual se podem pagar prêmios e se ficar inteiramente livre do fogo do inferno!
            A Igreja não é um clube social, cujos membros se reúnem ocasionalmente para gozar a companhia uns dos outros, se divertirem, e trocarem idéias!
            Não é uma casa de saúde em que os deformados espirituais e os moralmente anêmicos tratam de seus males hereditários. Não.

            A Igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas, a proclamar, a tempo e fora do tempo, que Jesus Cristo salva a todos os homens que O aceitarem.

Breve relato do chamamento de Robert Hall Jú­nior para a obra do ministério, pela Igreja de Arnsby, 13 de agosto de 1780.



"O referido Robert Hall nasceu em Arnsby em 2 de maio de 1764; desde pequeno foi, não somente sério e dado à oração em secreto antes mesmo de poder falar com clareza, mas também foi sempre totalmente inclinado à obra do ministério.

Começou a compor hinos antes de completar sete anos de idade, e neles revelou sinais de piedade, de pensamento pro­fundo e de gênio. Entre oito e nove anos fez vários hinos, que foram admirados por muitos, um dos quais foi publicado na Revista do Evangelho (Gospel Magazine) aproximadamente na mesma época. Escreveu expondo os seus pensamentos sobre vários assuntos religiosos e sobre porções seletas da Escri­tura. Tinha também intensa propensão para os'estudos, e fez tanto progresso, que o mestre-escola provinciano de quem ele era aluno não pôde instruí-lo mais. Então foi enviado à escola--internato de Northampton, ficando aos cuidados do Rev. John Ryland, onde passou cerca de um ano e meio, e alcançou grande progresso em latim e grego. Em outubro de 1778, foi para a Academia de Bristol, sob os cuidados do Rev. Evans; e, em 13 de agosto de 1780, foi comissionado ao ministério por esta igreja, estando ele com dezesseis anos e três meses de idade. A maneira pela qual a igreja chegou a ficar satisfeita com a capacidade dele para a grande obra foi por ter ele pregado, quando lhe tocou a vez, nas reuniões de conferências, sobre várias porções da Escritura; nas quais, e na oração, havia participado por quase quatro anos antes; e, quando em casa, tendo pregado a pedido dos irmãos muitas vezes nas manhãs do dia do Senhor, para grande satisfação deles. Portanto, eles pediram calorosamente e unânimes que ele fosse solenemente separado para o serviço da comunidade. Com efeito, no dia acima referido, ele foi examinado por seu pai perante a igreja quanto à sua inclinação, seus motivos e seus fins em vista, com referência ao ministério, sendo-lhe mostrado igualmente o desejo de que ele fizesse uma declaração dos seus senti­mentos religiosos. Tendo-se feito tudo, para inteira satisfação da igreja, consagraram-no, pois, levantando as mãos direitas e com oração solene. Depois o seu pai fez-lhe um discurso baseado em 2 Tm. 2:1: "Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus". Sendo-lhe assim confiada a obra ministerial, pregou de tarde sobre 2 Ts. 1:7-8. "Que o Senhor o abençoe e lhe conceda grande sucesso!"

terça-feira, 14 de maio de 2013


Aquele que é santo se santifique ainda

Posted: 23rd agosto 2011 by webeditor in Palavras
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Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. Apocalipse 22:11
Estamos em um momento de grandes decisões, decisões que podem definir totalmente nosso futuro. Quando lemos este versículo de Apocalipse 22, percebemos que chegaremos em um tempo onde deveremos tomar decisões e escolher de que lado passaremos o resto de nossas vidas .
Este tempo chegou, e está na hora de pararmos para olhar para nós mesmos e deixarmos de tentar nos enganar com nossas desculpas querendo aparentar algo que não somos, é hora de tirarmos as máscaras que no decorrer de nossa vida ”cristã” fomos adquirindo.
Jesus está às portas! E tenho entendido que agora é a hora do que se santifica, se santificar ainda mais e do que se suja se sujar ainda mais. Intrigante!
Como alguém cristão vai querer se sujar mais?
Não será como uma simples escolha por querer se sujar mais, o fato é que chegará o dia em que se não buscar a santificação, não consiguirá mais. Todos nós temos a oportunidade de escolhermos agora, se iremos nos santificar cada dia mais, ou se vamos nos afundar nas nossas sujeiras a ponto de não termos tempo para sair dela.                                  
                                                                  Michelly Damaso       

Os 100 Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo

                       

                            O incêndio de Roma

Talvez o cristianismo não se expandisse de maneira tão bem-sucedida, caso o Império Romano não tivesse existido. Podemos dizer que o império era um tambor de gasolina à espera da faísca da fé cristã.
Os elementos unificadores do império ajudaram na expansão do evangelho. Com as estradas romanas, as viagens ficaram mais fáceis do que nunca. As pessoas falavam grego por todo o império e o forte exército romano mantinha a paz. O resultado da facilidade de locomoção foi a migração de centenas de artesãos, por algum tempo, para cidades maiores — Roma, Corinto, Atenas ou Alexandria — e depois se mudavam para outro lugar. O cristianismo encontrou um clima aberto à religiosidade. Em um movimento do tipo Nova Era, muitas pessoas começaram a abraçar as religiões orientais — a adoração a Isis, Dionisio, Mitra, Cibele e outros. Os adoradores buscavam novas crenças, mas algumas dessas religiões foram declaradas ilegais por serem suspeitas de praticar rituais ofensivos. Outras crenças foram oficialmente reconhecidas, como aconteceu com o judaísmo, que já desfrutava proteção especial desde os dias de Júlio César, embora seu monoteísmo e a revelação bíblica o colocassem à parte das outras formas de adoração.
Tirando plena vantagem da situação, os missionários cristãos viajaram por todo o império. Ao compartilhar sua mensagem, as pessoas nas sinagogas judaicas, nos assentamentos dos artesãos e nos cortiços se convertiam. Em pouco tempo, todas as cidades principais tinham igrejas, incluindo a capital imperial.
Roma, o centro do império, atraía pessoas como um ímã. Paulo quis visitar Roma (Rm 1.10-12), e, na época em que escreveu sua carta à igreja romana, vemos que ele já saudava diversos cristãos romanos pelo nome (Rm 16.3-15), talvez porque já os tivesse encontrado em suas viagens.
Paulo chegou a Roma acorrentado. O livro de Atos dos Apóstolos termina narrando que Paulo recebia convidados e os ensinava em sua casa, onde cumpria pena de prisão domiciliar, ainda que, de certa forma, não vigiada.
A tradição também diz que Pedro passou algum tempo na igreja romana. Embora não tenhamos números precisos, podemos dizer que, sob a liderança desses dois homens, a igreja se fortaleceu, recebendo tanto nobres e soldados quanto artesãos e servos.
Durante três décadas, os oficiais romanos achavam que o cristianismo era apenas uma ramificação do judaísmo — uma religião legal — e tiveram pouco interesse em perseguir a nova "seita" judaica. Muitos judeus, porém, escandalizados pela nova fé, partiram para o ataque, tentando inclusive envolver Roma no conflito.
O descaso de Roma pela situação pode ser visto no relato do historiador romano Tácito. Ele relata uma confusão entre os judeus, instigada por um certo "Chrestus", ocorrida em um dos cortiços de Roma. Tácito pode ter ouvido errado, mas parece que as pessoas estavam discutindo sobre Christos, ou seja, Cristo.
Por volta de 64 d.C, alguns oficiais romanos começaram a perceber que o cristianismo era substancialmente diferente do judaísmo. Os judeus rejeitavam o cristianismo, e cada vez mais pessoas viam o cristianismo como uma religião ilegal. A opinião pública pode ter começado a mudar em relação à fé nascente até mesmo antes do incêndio de Roma. Embora os romanos aceitassem facilmente novos deuses, o cristianismo não estava disposto a partilhar a honra com outras crenças. Quando o cristianismo desafiou o politeísmo tão profundamente arraigado de Roma, o império contra-atacou.
Em 19 de julho, ocorreu um incêndio em uma região de trabalhadores de Roma. O incêndio se prolongou por sete dias, consumindo um quarteirão após o outro dos cortiços populosos. De um total de catorze quarteirões, dez foram destruídos, e morreram muitas pessoas.
A lenda diz que o imperador romano Nero "dedilhava" um instrumento musical, enquanto Roma era destruída pelas chamas. Muitos de seus contemporâneos achavam que Nero fora o responsável pelo incêndio. Quando a cidade foi reconstruída, mediante o uso de altas somas do dinheiro público, Nero se apoderou de grande uma extensão de terra e construiu ali os Palácios Dourados. O incêndio pode ter sido a maneira rápida de renovar a paisagem urbana.
Objetivando desviar a culpa que recaíra sobre si, o imperador criou um conveniente bode expiatório: os cristãos. Eles tinham dado início ao incêndio, acusou o imperador. Como resultado, Nero jurou perseguir e matar os cristãos.
A primeira onda da perseguição romana se estendeu de um período pouco posterior ao incêndio de Roma até a morte de Nero, em 68 d.C. Sua enorme sede por sangue o levou a crucificar e queimar vários cristãos cujos corpos foram colocados ao longo das estradas romanas, iluminando-as, pois eram usados como tochas. Outros vestidos com peles de animais, eram destroçados por cães nas arenas. De acordo com a tradição, tanto Pedro quanto Paulo foram martirizados na perseguição de Nero: Paulo foi decapitado, e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
Entretanto, a perseguição ocorria de maneira esporádica e localizada. Um imperador podia intensificar a perseguição por dez anos ou mais; mas um período de paz sempre se seguia, o qual era interrompido abruptamente quando um governador local resolvia castigar novamente os cristãos de sua área, sempre com o aval de Roma. Esse padrão se prolongou por 250 anos.
Tertuliano, escritor cristão do século li, disse: "O sangue dos mártires é a semente da igreja". Para surpresa geral, sempre que surgia perseguição, o número de cristãos a ser perseguido aumentava. Em sua primeira carta, Pedro encorajou os cristãos a suportar o sofrimento, confiantes na vitória derradeira e no governo divino que seria estabelecido em Cristo (lPe 5.8-11). O crescimento da igreja sob esse tipo de pressão provou, em parte, a veracidade dessas palavras.