segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

De que lado você está? MT 7.13,14:

Cristo é a porta, não uma porta, como se houvessem muitas outras portas para Deus.




A realidade de uma porta é que existem dois lados, interno e externo. Uma velha canção infantil diz o seguinte:
“Uma porta e somente uma, e contudo dois lados há. Do lado de dentro e do lado de fora, de que lado você está?”
Observe estas portas nas Escrituras:
• Cristo é a porta da salvação da arca de Noé (Gn 6.16). • Cristo é a porta aspergida com sangue na Páscoa (Êx 12.22,23). • Cristo é a porta do Tabernáculo, o lugar de habitação de Deus (Êx 26.36; 29.4,32). • Cristo é a porta que manteve os sodomitas do lado de fora e os cegou (Gn 19.6-12). • Cristo é a porta do aprisco (Jo 10.1-9). • Cristo é a porta das bodas (Mt 25.1-13). • Cristo é porta do campo evangelístico (1 Co 16.9; 2 Co 2.12; Cl 4.3; Ap 3.8). • Cristo é a porta para o céu e 0 trono de Deus (Ap 4.1,2).
Onde quer que olhemos, Cristo é a porta. No Templo, Cristo é a porta para os átrios do
Senhor. Cristo é a porta junto aos pórticos da casa de Deus. Ele é a porta do Lugar Santo e do Lugar Santíssimo. Cristo é a porta para o Pai e todas as glórias eternas.Cristo é a porta para sua Igreja.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A unção em Betânia.


A  unção  em  Betânia (26,6-13)

Veja  Mc  14,3-9;  Jo  11,1-8.  Mateus  abrevia 
este  trecho.  No  conjunto,  trata-se  de  uma 
profecia  da  morte  de  Jesus  em  forma  de 
ação.  6.  Simão, o leproso:Talvez o fariseu de 
Lc  7,36-50.  Em  João,  o  homem  é  chamado 
de  Lázaro,  e  a  mulher  é  sua  irmã,  Maria.

7. Enquanto ele estava à mesa:Esta é uma pos­
tura helenística ao jantar. O gesto da mulher 
é exagerado, próprio de amor e festividade, 
atitude que os discípulos não compreendem.

10.  uma boa ação:Jesus afirma que o que é útil 
e cotidiano não deve ter domínio exclusivo 
em nossa vida. 11. Sempre tereis os pobres con­
vosco:Mateus elimina a oração intermediária 
de Marcos,  "e quando desejardes, podereis 
fazer-lhes  o  bem".  Portanto,  ele  alcançou 
um  paralelismo  mais  claro  entre  as  duas 
orações  remanescentes.  Mas,  desse  modo, 
comprometeu  a  doutrina  da  resposta  de 
Jesus, baseada  em Dt  15,11,  e  forneceu  um 
pretexto perigoso àqueles que se mantinham 
indiferentes aos pobres. 12. para me sepultar:
A  interpretação  que  se  faz  desse  ato  aqui

o  define  como uma unção  fúnebre.  Outros 
veem nele uma unção messiânica (ISm 10,1; 
2Rs 9,6; At 10,38) ou, anacronicamente, uma 
extrema-unção.  13.  o  Evangelho: Refere-se 
especificamente à mensagem do sofrimento, 
da morte e da ressurreição,  em sua memória:
Historicamente, o trabalho das mulheres não 
foi registrado (nem recompensável). Jesus se 
posiciona contra esta injustiça. Seu reconhe­
cimento  das  mulheres  é  recompensado  na 
crucificação (27,55.56).


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O mundo sem uma Bíblia: Abraão Lincoln


O mundo sem uma Bíblia! Parece difícil de acreditar. Não há registro de quaisquer escritos inspirados antes dos dias de Moisés. Dos escritos contidos na Bíblia, temos registrado, e distintamente registrado - que: “Moisés escreveu todas as Palavras do Senhor” (Ex.24.4); o Espírito do Senhor falou por Davi (2Sm.23.1-2); Lucas escreveu seu evangelho (Lc.1.1-40); João escreveu seu evangelho e o Apocalipse (João 20. 30-31 / Ap.1. 2).

Apesar de existirem homens santos naqueles dias primitivos, com os quais Deus se comunicava verbalmente, não encontramos registros de que qualquer deles fosse inspirado a escrever a Palavra de Deus, ou colocar a Palavra de Deus na forma escrita. Em muitos casos, quando agradou a Deus fazer a sua vontade conhecida, fê-lo verbalmente, de maneira direta e pessoal, como foi com Adão (Gn. 2.16); Caim (Gn. 4.6); Noé (Gn. 6.13); Abraão (Gn.12.1-3); Isaque (Gn. 26.2-5); Jacó (Gn.28.13) e (Jó. 40.1-3).

Pela comunicação verbal Deus instruiu o homem acerca de muitas Leis, que posteriormente foram incorporadas ao Pentateuco, como o sábado (Gn.2.3) e o casamento (Gn.2.24). Instruções verbais acerca de oferta e sacrifício também foram dadas ao povo (Gn.4.4-7). Dessa forma vemos que desde o principio o homem possuiu, mesmo sem a Palavra escrita, o conhecimento de Deus e suas Leis.

Entretanto, devemos ter em mente que além de revelações verbais havia outras duas testemunhas independentes acerca da existência de Deus; a natureza – ou as obras de Deus – (Sl.19.1-3 / Rm.1.19-20), e a consciência – (Rm.2.14-15). Essas duas testemunhas eram imperfeitas porque a natureza somente nos ensina que há um Deus, mas não diz quem ele é; por outro lado, a valiosa dádiva da consciência pode ser abusada até a ponto de se tornar-se inativada (1Tm.4.2).

Acerca das comunicações verbais, deve-se dizer que eram dirigidas a algumas pessoas privilegiadas que andavam com Deus ou aqueles para os quais Deus tinha uma mensagem especial. Conseqüentemente, havia necessidade de uma revelação mais ampla, clara e de forma que todos a pudessem receber. Essa revelação deveria ser escrita como é a Bíblia, a Palavra de Deus, viva e que permanece para sempre (1Pe.1.13). Ela não somente revela a existência de um criador, mas diz quem é Ele e o que espera de nós.

domingo, 14 de outubro de 2018

O problema do uso da alegoria na interpretação da bíblia



Alegoria pode ser conceituada como uma expressão figurada de um pensamento ou sentimento. O método alegórico de interpretação usa a alegoria para descobrir um sentido oculto em um texto procura descobrir algo que através de uma leitura superficial não foi possível obter. Muitos escritores procuram utilizar uma linguagem subliminar em seus escritos para que somente o leitor mais atento perceba o que está oculto nas entrelinhas. Mas, com relação a bíblia até que ponto esse sentido oculto existe, até que ponto é saudável utilizar esse método em sua interpretação?

                 Uso de ilustrações

                      Usar o método alegórico não é a mesma coisa de usar ilustrações. O uso de uma ilustração é recomendável na exposição da bíblia, pois ela contribui para a fixação do conteúdo. Um excelente exemplo de ilustração temos em Natã quando confrontou Davi “E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, apresentando-se ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía muitíssimas ovelhas e vacas.Mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e com seus filhos; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para assar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o homem que viera a ele.” (2 Sm 12.1-4). Natã usou essa ilustração para confrontar o pecado de Davi e obteve êxito. A ilustração não procura descobrir um sentido oculto no texto bíblico, antes, é um recurso didático para fixar o conteúdo de uma mensagem.

             Uso de aplicações

                Aplicar um texto à nossa realidade também não é a mesma coisa de usar o método alegórico na interpretação da bíblia. A aplicação de um texto também é saudável na medida em que “traduz” um acontecimento ou versículo bíblico para a época em que vivemos. No entanto, até mesmo na aplicação devemos tomar cuidado para não inventarmos aplicações que não tem nenhuma relação com a passagem. Por exemplo, no episódio em que Davi peca com Bate seba podemos extrair diversas aplicações: o perigo do comodismo; Como o pecado se desenvolve; um pecado conduz a outro pecado etc. A aplicação não procura “descobrir” um sentido da bíblia em que ninguém vê. 

           Uso de alegorias

           O problema em usar o método alegórico na interpretação da bíblia é porque eu posso imaginar o que eu quiser e com certeza darei um jeito para que a minha imaginação se encaixe com a bíblia. Quando os autores bíblicos a escreveram eles foram inspirados por Deus. O espírito santo tinha um propósito específico no relato bíblico, o sentido é único, não existe sentido oculto em que somente os mais espirituais e mais inteligentes descobrem. O uso de simbolismos deve ser limitado pela própria bíblia. Nós sabemos que o tabernáculo tinha elementos simbólicos porque a própria bíblia diz que assim era, não foi alguém superespiritual que descobriu ou que Deus lhe revelou. Uma alegoria bem conhecida atribuída a Orígenes e que procura interpretar a parábola do bom samaritano é esta: “O homem que estava descendo pelo caminho é Adão. Jerusalém é o paraíso, e Jericó é o mundo. Os salteadores são os poderes hostis. O sacerdote é a Lei, o levita são os profetas, e o samaritano é Cristo. As feridas são a desobediência, o animal é o corpo do Senhor, a [estalagem], que aceita todos os que desejam entrar, é a Igreja. (…) O hospedeiro da estalagem é o cabeça da Igreja, que foi confiada aos cuidados dele. E o fato de que o samaritano prometeu voltar representa a segunda vinda do Salvador.” Veja que essa interpretação não tem fundamento algum. Foi Orígenes que imaginou essa interpretação e atribuiu esse significado ao texto.

           Conclusão

           O texto bíblico tem apenas um sentido, o sentido pelo qual o espírito santo tinha em mente quando inspirou os autores da bíblia. Qualquer interpretação oculta de uma passagem bíblica pode revelar arrogância e oportunismo do intérprete.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A falsa e a verdadeira interpretação da parábola:




Antes de iniciarmos, deve-se dis­pensar especial atenção a um prin­cípio fundamental, qual seja: a parábola precisa ser considerada no todo, como algo que ilustra ou real­ça alguma verdade central, obriga­ção ou princípio no governo divino, e as suas diferentes partes somente servem, em certo sentido, para cres­cer e se desenvolver. è de suma im­portância procurar saber com certe­za a real esfera de ação e o objeto da parábola.

Além do mais, é necessário exa­minar com cuidado e observar a re­lação da parábola com o ambiente em que foi produzida e com a situa­ção dos seus ouvintes, a fim de que se chegue o mais próximo possível da verdade que ela revela. Lisco diz: "Para que a parábola seja explicada e aplicada, primeiramente precisa­mos examinar sua relação com o que a precede e a segue, e descobrir, com base nisso, antes de qualquer outra coisa, a sua idéia principal. Enquan­to não chegarmos a esse ponto cen­tral, a esse cerne da parábola, da maneira mais precisa e conclusiva — para isso examinando de modo aten­to e reiterado o assunto e as circuns­tâncias dessa parábola—, nem pre­cisamos nos ocupar do significado de qualquer de seus integrantes, uma vez que cada um deles só pode ser corretamente compreendido toman­do por base esse ponto central.

O objetivo principal da parábola pode ser deduzido com base numa exposição mais genérica ou mais es­pecífica, quando não do objetivo pri­mordial do narrador, que se pode depreender quer da abertura, quer da conclusão. Por exemplo, observe o que vem antes e depois da parábo­la da Vinha do Senhor e da do Rico e Lázaro. Quanto a esse aspecto, uma leitura atenta do capítulo "The settingof parables" ["O ambiente das parábolas"], de Ada R. Habershon, ajudará o leitor.

Muito já se escreveu sobre a in­terpretação da parábola. Ela tem sofrido bastante com as várias interpretações errôneas. Tomemos primeiro as más interpretações. Quanto abuso tem havido no uso das parábolas! Muitos são culpados de aplicar certas parábolas de for­ma artificial e de forçar um signifi­cado que os seus autores jamais so­nharam! Há dois extremos que de­vem ser evitados na interpretação da parábola. Um extremo é dar-lhe muita importância —o outro é atribuir-lhe pouca importância. Cumming, em seu livro Lectures [Preleções], tratou desse erro duplo desta forma:

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Parábola: Uma Lição Para a Vida




"Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei" (SI 119.18)
A Bíblia tem alguma coisa diferente de todos os outros livros deste mundo.

A sua preservação por tantos séculos e a sua divulgação, sendo aceita e
apreciada por tantas pessoas de classes, condições e profissões diferentes. Reis,
filósofos, poetas, estadistas, sacerdotes, médicos, publicanos, pescadores, etc.
escreveram, um no deserto de Sinai, outro no palácio de Jerusalém, outro junto ao rio da
Babilônia, outro na cadeia de Roma, outro na Ilha de Patmos. Há um período de quase
1.600 anos entre o primeiro e o último escritor. Os materiais apresentados são: história,
genealogia, lei, ética, profecia, ciência, higiene, economia, política e regras para a
conduta pessoal. Tudo isto forma uma unidade, expondo o plano de Deus na salvação
dos pecadores.

Gênesis é o começo das coisas. Apocalipse, a consumação.

De Gênesis a Malaquias - A Salvação necessária, prometida e tipificada.

Os quatro Evangelhos - A Salvação realizada.

De Atos a Apocalipse - A Salvação aplicada e consumada.

Na exposição da mensagem de Deus, a Bíblia usa linguagem figurada ou
simbólica, que pode ser entendida pelo contexto ou pela comparação doutras passagens
no mesmo assunto.

Muitas figuras de retórica estão no texto bíblico, tornando a idéia enfática,
mantendo sempre a clareza do pensamento. A Bíblia é assim um livro de metáforas,
símiles, alegorias, tipos, símbolos, etc.

Metáfora - Um objeto tomado por outro - "O Cordeiro de Deus".

Símile- Comparação- "Sou como o pelicano no deserto" (SI 102.6a).

Metonímia - Uma coisa tomada por outra, com relação de:
a) Causa pelo efeito - "Têm Moisés e os profetas" (Lc 16.29b).
b) Efeito pela causa - "Duas nações há no teu ventre" (Gn 25.23a).

Hipérbole - Aumento ou diminuição exagerada da realidade das coisas, "...faço
nadar o meu leito...com as minhas lágrimas" (SI 6.6).

Ironia - Pensamento com sentido oposto ao significado literal, "...o homem é
como um de nós, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.22b).

Antropomorfismo - Atribuição a Deus das faculdades humanas: "O Senhor
cheirou o suave cheiro" (Gn 8.21a).

Tipo - Alguma pessoa, coisa ou cerimônia que se refere a eventos futuros.

Símbolo - Algum objeto material representando verdades espirituais.

Alegoria - Aplicação alegórica de histórias verídicas ou exposição dum
pensamento sob forma figurada.

Exemplos de alegorias: No primeiro caso, está a história dos dois filhos de
Abraão, Ismael e Isaque, como os dois concertos da lei e da graça (Gl 4.22,23). No
segundo caso, vem a história da vinha que foi trazida do Egito (SI 80.8-10); e a das duas
águias e a videira (Ez 17.3-10). Há várias outras nos profetas. O livro de Cantares é uma
alegoria representando o amor de Cristo para a sua igreja.

Parábola - Uma narrativa em que as pessoas e fatos correspondem às verdades
morais e espirituais.

Rerison Brazão:

terça-feira, 18 de setembro de 2018

As orações dos santos no altar de ouro:


Que tipo de incenso agrada a Deus atualmente:

Isaías 1:13 e 63:3 o profeta que disse que viria o tempo em que o incenso seria uma abominação ao Senhor depois da vinda de Cristo, nosso grande sumo  sacerdote, e do derramamento do espírito santo Deus não se interessa pelas sombras Mas pela realidade espiritual o único incenso que agrada a Deus atualmente é aquele que provém do coração e que sobe até ele na forma de oração, adoração, louvor, e intercessão vindos do Espírito João 4: 24 Salmos 141:1-2 .

O verdadeiro incenso:
 O altar do incenso diz respeito ao Ministério de oração e intercessão, antes da primeira vinda de Cristo Deus revelou a Zacarias o nascimento daquele que antecederiam ao Messias enquanto ele ministrava no Altar do incenso Lucas 1: 1-23 da mesma forma a igreja deve se preparar para a segunda vinda de Cristo acendendo o pleno Ministério relacionado ao altar precisamos observar o quanto é importante essa peça da mobília para Deus o ministério mais importante e exclusivo da igreja é o Ministério da Oração Súplica e intercessão, Essa é a verdadeira Adoração em espírito e em verdade.

 A Bíblia ensina que o Santos deve orar no espírito Judas 20 e através do Espírito romanos 8:26 o verdadeiro incenso é aquele que Brota do coração do Crente e sobe até o Santuário Celestial através do caminho aberto pelo nosso grande Sumo   sacerdote Cristo Jesus Salmo 141: 2 Apocalipse5: 8 quando levamos o nosso incenso ao Senhor todo nosso ser deve estar envolvido 1°Tessalonicenses 5:23 devemos estar saturados e permeados com a fragrância de uma vida de oração para que o fogo do Espírito possa levar nosso incenso até o céu Deus dá grande valor às nossas orações.

 Veja o que a Bíblia diz:
1° Eles se dedicavam ao ensino dos Apóstolos e as orações Atos 2 46
 2º Orem no espírito em todas as ocasiões com toda oração e Súplica Efésios 6:18
3º Dedique-se a oração esteja Alerta e sejam agradecidos Colossenses 4 e 2
 4ºpersevere na oração romanos 12:12
 5º a minha casa será Casa de Oração Lucas 19:46

Aplicação:
só devemos comparecer diante do Senhor com nosso incenso com humildade
 só podemos ir depois de termos provados do Pão da Vida
 só podemos ir através do nome que está acima de todo nome Depois de nos identificarmos com senhor Jesus Cristo que nos justificou diante do Deus santo todo nosso louvor e adoração deve ser temperados com sal esse incenso deveria ainda apresentar outras características não temos que ele deveria ser
 1º doce aromático: o ministério de Cristo era cheio de doçura Cantares 5:16
2º puro: Cristo era absolutamente puro Hebreus 7:26
3º Santo:Cristo ministrou em soluto a santidade e sem qualquer pecado 1ºJoão 2:1 e Hebreus 126
4º Perpétuo: o sacerdócio de Jesus é Perpétuo ele agora vive sempre para interceder por nós Hebreus 7:25 Efésios 6:18 Colossenses 4 e 2 e Apocalipse 83 perfumado Jesus Entregou seu corpo em sacrifício como aroma agradável a Deus Efésios 5 e 2                  Dc Rerison Brazão:


sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Marta e Maria: duas filosofias de vida



Podemos classificar esses dois personagens bíblicos em dois modelos de conduta ou duas filosofias de vida. Uma ideal e a outra de forma negativa. Marta  e Maria viveram há dois mil anos atrás, mas seus estilos de vida são atemporais. Não foi à toa que esse episódio está descrito na Bíblia que é mais atual do que o jornal de amanhã. 

            “E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia;” (Lc 10.38a)

Essa aldeia era Betânia que ficava há cerca de 3 Km de Jerusalém. Foi nessa aldeia que Jesus foi elevado aos céus diante dos seus discípulos “E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.” (Lc 24.50,51)

    “E certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa” (Lc 10.38b)
      Certamente um desafio extremamente grande para qualquer pessoa, qual seja, receber o Messias em casa. As pessoas reagem de diferentes maneiras aos desafios. Há os que se acovardam, os que de tão ansiosos se desequilibram emocionalmente e aqueles que como Marta são perfeccionistas querem cumprir o desafio com perfeição, sem erros, para serem reconhecidas depois. Marta está no grupo de pessoas que se preocupam com que os outros irão dizer. É a pessoa que vive de aparência, nada pode estar fora dos eixos. É o tipo de pessoa que quer ter o controle de tudo na sua vida e quando algo sai do eixo se desesperam.
 

       “Tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.”(Lc 10.39)

 
   Duas irmãs com estilos de vida completamente diferentes. Elas viviam sob o mesmo teto, tiveram o mesmo método de instrução dado pelos pais e viveram no mesmo meio ambiente. Na igreja somos irmãos em Cristo, mas sabemos que nem todos desenvolvem a mesma filosofia de vida. Nem todos possuem um caráter cristão. Maria não se importava nem um pouco com a opinião das pessoas. Ela assentou-se aos pés de Jesus e esqueceu tudo que tinha a seu redor. Provavelmente ela sabia que sua irmã iria criticá-la, mas não se importou. Maria é o tipo de pessoa que descansa nas palavras do Senhor, que saboreia o evangelho ao ponto de assentar-se e esquecer-se de tudo. Ela não era alienada, simplesmente estabelecia as prioridades de forma correta.
 

      “Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.”(Lc 10.40)

         Quando Jesus contou a parábola do semeador uma das sementes caiu entre espinhos e os espinhos a sufocaram. Os cuidados deste mundo podem sufocar a vida do crente. Preocupações diárias com alimento, emprego, filhos, estudos podem sufocar a vida do crente se ele não descansar em Deus. Marta repreendeu Jesus por ele ser conivente com a atitude de Maria. É como se ela dissesse “estou fazendo o meu melhor para te receber e o Senhor fica conversando com minha irmã?” Ela ficou surpresa por Jesus não dar a importância que ela queria com o serviço da casa. Há crentes que dão tanta importância a obra de Deus que se esquecem de ter um relacionamento íntimo com ele. Perguntam ao Senhor qual o problema em suas vidas se eles estavam fazendo todo o seu melhor no serviço da casa de Deus e não estavam obtendo o resultado esperado. Não compreendem que a adoração é o melhor serviço, cultivar o caráter cristão é melhor do que sacrificar.
 

“E respondendo Jesus disse: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” (Lc 10.41,42)

Jesus chama Marta com ênfase: Marta, Marta. “Essa foi a única vez que Jesus chamou a atenção de alguém com tanta veemência nos Evangelhos! Por que tanta determinação no chamado? Em primeiro lugar, a ativista Marta tem dificuldade em escutar. Ela estava sobremaneira ocupada para ouvir a voz de Deus, como aconteceu com algumas pessoas na Bíblia (Dn 2.5,13-15; At 24.25). Em segundo lugar, Marta estava perdendo o melhor de Deus, porque estava viciada em trabalho (Ec 4.6). Os que andam com o Altíssimo aprendem a desfrutar dos bens recebidos, pois isso é um dom de Deus (Ec 5.19), porém Marta vivia emocionalmente como uma ímpia, a qual não conseguia se alegrar com aquilo que possuía (Ec 6.1,2). Tudo era causa para preocupações, estresses e pesadelos” (Ec 5.3). (Reynaldo Odilo. Tempo para todas as coisas. CPAD, 2017)
Jesus replica Marta dizendo que somente uma coisa é necessária: estar aos pés dele. Estar aos pés de Jesus não é perda de tempo, é otimização de tempo. É a melhor parte, o “optimus”. Querer agradar os outros, viver de aparência, querer ter o controle das situações é vaidade por que tudo passa. Porém, estar aos pés de Jesus é condição indispensável para a vida eterna. Precisamos nos examinar diariamente. Precisamos meditar nos ensinamentos de Cristo. Precisamos pensar. Analise as circunstâncias da sua vida sob a perspectiva bíblica diariamente. Como Maria esteja atento ao que Jesus está ensinando. Gostamos muito de sentir, mas esquecemos de pensar. O evangelho só é autêntico quando tem implicações práticas. Quando causa reflexão. 

Adultos: Adoração, santidade e serviço - Os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico Lição 12: Os Pães da Proposição


Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.                    
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
 - Apresentem o título da lição: Os Pães da Proposição.
- Depois, apliquem a dinâmica “Tesouro Escondido”.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Tesouro Escondido
Objetivos:
Enfatizar que a Palavra de Deus é o pão que alimenta espiritualmente o cristão.
Incentivar a leitura bíblica e a observância da Palavra de Deus.
Material:
01 Bíblia pequena
01 caixa em forma de coração.
Observação: A Bíblia deve caber dentro da caixa.
Procedimento:
Antes da aula: Coloquem a Bíblia dentro da caixa.
Durante a aula:
- Falem que dentro da caixa há um objeto. Passem a caixa para cada aluno, para que descubram o que há dentro; orientem que podem balançar a caixa, mas não podem abri-la.
- Se alguém descobrir, abram a caixa, mostrem a Bíblia e leiam Salmo 119:11: “Escondi a Tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
- Se não descobrirem o conteúdo da caixa, façam o mesmo procedimento do item anterior.
- Reflitam sobre a expressão do versículo lido “escondi a tua palavra”.
- Para concluir, falem sobre a importância da leitura bíblica e da obediência a Palavra de Deus, além do seu ensino, pois é alimento espiritual para o cristão.
Por Sulamita Macedo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O Candelabro:Sugestões de estudo




O esboço a seguir não pretende ser um estudo exaustivo nossa intenção aqui é lançar algumas sementes de pensamentos que poderão ser úteis para aqueles que têm interesse em aprofundar seus estudos:

No templo de Salomão havia 10 Candelabros de ouro 1ºcrônicas 28:15 1Reis 7:49; Jeremias 52:19 a igreja é um templo de Deus 1ºCoríntios 3:16; 2ºCoríntios 6:16  Efésios 2:20 e 22 e a plenitude da luz se manifestará em seu templo.

No templo de Salomão havia candelabros prata nas câmeras dos sacerdotes ao redor dos muros do templo 1ºcrônicas 28:15 1ºreis 7:49 prata está ligado à ideia de Redenção, assim os sacerdotes permanece na luz da Redenção antes de ministrar no templo de antes do Candelabro de ouro.

Na Babilônia Deus usou o Candelabro de ouro para anunciar a queda da Babilônia Daniel 5:1 a 5 da mesma forma nos últimos dias 1ºPedro 5:13 a Babilônia cairá pelo Ministério de revelação da igreja verdadeira o Candelabro de Deus.

Candelabros de ouro aparecem na visão dos tempos de restauração e são típicos do final dos tempos Zacarias 4:11 a 14 e Apocalipse 11:1 e 2 às sete igrejas do livro de Apocalipse são representadas pelos sete candelabros de ouro cada qual iluminando a Cidade de Deus os colocou Apocalipse 1: 12 ao 20 Note que o grau de responsabilidade de cada Candelabro pela igreja local serve também para Igreja Universal Apocalipse 1:5: 

Algumas sugestões de estudo: 

Eu sou a luz do mundo João 8:12 
Vocês são as luz do mundo Mateus 5:14 ;16 
Que brilha cada vez mais até a claridade do dia provérbios 4:18 
Viva com os filhos da luz Efésios 5:8-9; 
Nele  estava vida e esta era a luz dos homens João 1:4 

Assim a igreja deve deixar a luz de Deus brilhar nas trevas deste mundo fazendo a luz do conhecimento da glória de Deus como é vista na face de Jesus Cristo segunda Coríntios 4 verso 6 a vida do Cristão deveria ser a luz dos homens a luz é a própria natureza e o caráter de Deus em Cristo Jesus.

Dc:Rerison Brazão:


terça-feira, 4 de setembro de 2018

VOCÊ É CANDEIA OU VELA ?



O Candelabro de ouro, o Candelabro de ouro é o próximo a objeto a ser fabricado depois da mesa dos pães da presença e ficava Exatamente do lado oposto a mesa de Ouro no lado sul do lugar santo no santuário Ex; 26:35, 40:4: A imagem que fazemos de um Candelabro está relacionadas à velas acesas, Mas esse não é o caso aqui Candelabro  de ouro era a mais uma espécie de luminária onde havia sete lâmpadas acesas esse Candelabro tinha lamparinas lâmpadas e não velas velas queima e derrete rapidamente mas as lamparinas permanecem acesas se forem mantidas continuar mente abastecida com óleo, a igreja não é uma vela nem deve iluminar como uma vela a igreja deve ser como uma Candeia espalhada fortemente a luz Divina através do contínuo  abastecimento do óleo do Espírito Santo o principal propósito do Candelabro era irradiar luz iluminar tudo o que havia no santuário

DC Rerison Brazão:

sábado, 1 de setembro de 2018

E conhecerão a verdade! (Jo 8.31,32).





Próximo do fim do ministério de Jesus, os líderes judeus tentavam enganá-lo com perguntas complicadas sobre a lei. A certa pergunta que os saduceus tinham projetado apanhá-lo em armadilha, Jesus respondeu: "Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!" (Mt 22.29). As duas razões básicas para a doutrina falsa ou o erro são dadas aqui por Jesus. As pessoas desviam-se da doutrina básica, porque não conhecem a Bíblia nem o poder de Deus. Todo o erro provém destas duas coisas.

Com o atual aumento e popularidade de cultos, falsos ensinos e filosofias não-bíblicas, é imperativo que os cristãos sejam fundamentados na Palavra de Deus de forma que possam discernir o erro da verdade.
Por que é que a maioria dos cristãos não estuda a Palavra de Deus? Muitas razões podem ser dadas, mas três são muito comuns.                                                                                                                                                                                                                                           A primeira razão é que as pessoas não sabem como estudar. 
A segunda razão por que as pessoas não estudam a Bíblia é que elas não são motivadas. 
A terceira razão por que as pessoas não estudam as Escrituras é porque elas são preguiçosas. Estudar a Bíblia é trabalho árduo, e não há atalhos. É como qualquer outra coisa na vida que valha a pena. Custa tempo, esforço, concentração e persistência. A mai­oria das grandes verdades da Palavra de Deus não está na super­fície.

Você tem de trabalhar pertinazmente em busca delas. Da mes­ma forma que se pode achar ouro no fundo de uma mina ou uma pérola no fundo do mar, assim as verdades mais profundas de Deus devem ser buscadas com muita diligência.

Howard G. Hendricks, conferencista famoso e perito em edu­cação cristã, fala de três fases pertinentes à atitude para com o estu­do da Bíblia:

A fase "óleo de rícino" quando você estuda a Bíblia por­que sabe que é bom para você, mas não é muito agradável.
A fase "cereal" quando o estudo da Bíblia é seco e desinteressante, mas você sabe que está sendo alimentado.


A fase "pêssegos com chantilly' — quando você está real­mente banqueteando-se com a Palavra de Deus.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Por que PERDOAR?



Participei  de uma discussão animada a respeito da questão do perdão na semana em que Jeffrey Dahmer morreu na cadeia. Dahmer, um assassino em grande escala, havia violentado e depois matado dezessete jovens, canibalizando-os e guardando partes dos corpos em sua geladeira. Sua prisão provocou um abalo no departamento de polícia de Milwaukee, quando se ficou sabendo que os policiais haviam ignorado os desesperados rogos de um adolescente vietnamita que tentou escapar fugindo, nu e sangrando, do apartamento de Dahmer. Esse garoto também veio a ser vítima de Dahmer, um dos onze corpos achados em seu apartamento.
Em novembro de 1994, Dahmer foi assassinado, espancado até a morte com um cabo de vassoura por um colega de cadeia. O noticiário da televisão naquele dia incluiu entrevistas com os entristecidos parentes das vítimas de Dahmer, muitos dos quais disseram que lastimavam o assassinato de Dahmer apenas porque dera fim à sua vida cedo demais. Ele tinha de sofrer, sendo forçado a viver mais tempo e pensar nas coisas horríveis que havia feito.
Uma rede de televisão apresentou um programa gravado algumas semanas antes da morte de Dahmer. O entrevistador perguntou-lhe como pudera fazer aquelas coisas pelas quais fora condenado. Dahmer disse que naquela ocasião não cria em Deus, e por isso não se sentia culpado de nada. Ele havia começado com pequenos crimes, experimentando pequenos atos de crueldade, e então continuou cada vez mais. Nada o restringia.
Dahmer, depois, contou de sua recente conversão religiosa. Ele fora batizado na cadeia e estava passando todo o seu tempo lendo material religioso que lhe fora dado por um pastor da cidade. A câmera passou para uma entrevista com o capelão da cadeia, que afirmava que Dahmer havia realmente se arrependido e era um dos seus mais fiéis discípulos.
A discussão em meu pequeno grupo tendia a se dividir entre aqueles que haviam apenas assistido aos telejornais a respeito da morte de Dahmer e aqueles que haviam também assistido à entrevista com Dahmer. O primeiro grupo via Dahmer como um monstro e repudiavam sem restrições quaisquer notícias a respeito de uma conversão na cadeia. As fisionomias angustiadas dos parentes impressionaram-nos profundamente. Uma pessoa comentou: "Crimes como esses não podem ser perdoados nunca. Ele não podia estar sendo sincero".
Aqueles que assistiram à entrevista com Dahmer não tinham tanta certeza. Eles concordavam que seus crimes foram hediondos além da imaginação. Mas ele parecia contrito, até mesmo humilde. A conversa retornou à questão: "Alguém pode ficar de fora do perdão?". Ninguém naquela tarde saiu sentindo-se inteiramente satisfeito com as respostas.
O escândalo do perdão confronta qualquer pessoa que concorde com um cessar-fogo moral apenas porque alguém diz "Sinto muito". Quando me sinto ofendido, posso imaginar uma centena de motivos contra o perdão. Ele precisa aprender uma lição. Não quero incentivar o comportamento irresponsável. Vou deixá-la em banho-maria por um tempo; vai-lhe fazer bem. Ela precisa aprender que suas atitudes têm conseqüências. Fui ofendidonão preciso dar o primeiro passo. Como posso perdoar se ele nem mesmo está arrependido?'Eu controlo meus argumentos até que aconteça alguma coisa que derrube a minha resistência. Quando, finalmente, amoleço a ponto de conceder o perdão, isso parece uma capitulação, um salto da lógica fria para um sentimento piegas.
Por que, afinal, dei um salto desses? Já mencionei um fator que me motiva como cristão: na qualidade de filho do Pai, recebo ordens de perdoar. Mas os cristãos não têm o monopólio do perdão. Por que alguns de nós, cristãos e não cristãos igualmente, escolhemos esta atitude nada natural? Posso identificar pelo menos três motivos pragmáticos, e quanto mais penso nesses motivos para o perdão, mais reconheço neles uma lógica que parece fundamental, e não apenas "difícil".
Primeiro, o perdão é a única alternativa que pode deter o ciclo da culpa e da dor, interrompendo a cadeia da ausência de graça. No Novo Testamento, a palavra grega mais comum utilizada para o perdão significa, literalmente, soltar, jogar para longe, libertar-se.    

                                                 Philip Yancey

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

NEM RAZÃO, NEM EMOÇÃO:



As mulheres que foram ao sepulcro com perfumes para aplicar ao corpo morto de Jesus eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, além de outras. Mas em outra parte vemos Maria, de Betânia, aplicar perfumes ao corpo vivo de Jesus. Incitados por Judas, alguns protestaram. Afinal, o dinheiro do perfume teria sido melhor empregado se fosse dado aos pobres. Na ocasião Jesus repreendeu os discípulos, dizendo:
“Deixem-na em paz. Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo. Pois os pobres vocês sempre terão consigo, e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão. Ela fez o que pôde. Derramou o perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para o sepultamento. Eu lhes asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória” (Mc 14:6-9).
Aquela mulher era a única com discernimento espiritual para crer nas palavras de Jesus: “É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia” (Lc 24:6-7). E os outros? Bem, talvez pensassem como Pedro, que reagiu à notícia da morte e ressurreição dizendo: “‘Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!’ Jesus virou-se e disse a Pedro: ‘Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens’” (Mt 16:22-23).
Erramos quando tentamos compreender as coisas de Deus com a razão ou com a emoção. Quando nossas conclusões não são sopradas pelo diabo, como aconteceu com Pedro, elas brotam de sensações e desejos carnais que nada têm a ver com as coisas espirituais. Afinal, seria perfeitamente natural alguém reagir como Pedro diante de um que dizia que seria morto para depois ressuscitar. Ninguém gosta de morrer ou de perder alguém para a morte, e ressurreição não é coisa lógica que se aceite com a razão.
Por isso, para o incrédulo, que anda segundo “a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora atua nos que vivem na desobediência… satisfazendo as vontades da carne, seguindo os seus desejos e pensamentos… a palavra da cruz é loucura… Mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes” (Ef 2:2-3; 1 Co 1:18-19).