domingo, 18 de maio de 2014

IRMÃO ANDRÉ



Andrew van der Bijl nasceu em 11 de maio de 1928 em Sint Pancras, Holanda, sendo o quarto de sete filhos. Conhecido como Irmão André, ele se tornou famoso por suas façanhas, contrabandeando Bíblias para países comunistas durante a Guerra Fria, feito esse que lhe deu o apelido de "contrabandista de Deus". Quando era garoto, Irmão André gostava de brincar, imaginando-se um espião em território inimigo. O que ele não podia sequer imaginar é que bem mais tarde se tornaria um agente secreto de Deus com uma difícil missão: levar Bíblias para os cristãos das igrejas perseguidas pelo regime comunista, na Rússia e nos países da Europa, na década de 50.



Conversão


Durante o período do pós-guerra, ele se alistou no exército colonial das Índias Orientais Holandesas durante a rebelião que culminaria na independência da Indonésia. André passou por um período de estresse emocional severo, enquanto servia como soldado. Nesse período, ele foi ferido no tornozelo e, durante sua reabilitação, leu a Bíblia obsessivamente, o que lhe levou à conversão ao cristianismo, tendo também seu tornozelo curado.


Visitando Países Comunistas

Em julho de 1955 ele visitou Polônia comunista, "para ver como os meus irmãos estão agindo", referindo-se à igreja subterrânea. Ele ficou com um grupo de jovens comunistas, que era a única maneira legal de permanecer no país. Nesse tempo, ele sentiu-se fortemente chamado por Deus, através do versículo "fortalece o que resta e está prestes a morrer"(Apocalipse 3:2). Este foi o início de uma missão levando-o em vários países comunistas onde os cristãos eram perseguidos - os países que ficavam por trás da chamada "Cortina de Ferro".


Em 1957, Irmão André viajou para Moscou, capital da União Soviética, em um Fusca, que mais tarde se tornou o símbolo daOpen Doors, a Missão Portas Abertas, organização que ele fundou. Um casal de idosos que o orientou deram-lhe o carro, porque assim ele poderia levar muitas Bíblias e literatura espiritual. Embora Van der Bijl estivesse violando as leis de alguns dos países visitados, levando literatura religiosa, muitas vezes ele foi vistoriado, quando parou em postos de controle do governo, porém milagrosamente sempre sendo liberado, aumentando sua confiança na proteção de Deus. Embora fosse impossível para um missionário cristão passar pela Cortina de Ferro, André sabia que para Deus não havia impossibilidades. Ao ter de atravessar a fronteira de algum país, com sua mala e seu fusca cheios de Bíblias, folhetos e material impresso, ele orava assim: Senhor, na minha bagagem há Escrituras que desejo levar para os teus filhos, que estão do outro lado desta fronteira. Quando estiveste na Terra, fizeste os olhos dos cegos ver. Agora eu peço: faze com que os olhos desses que vêem fiquem cegos. Não deixes os guardas verem as coisas que tu não queres que eles vejam. E Deus atendia sua oração.


Irmão André ainda visitou a China em 1960, após a Revolução Cultural que tinha criado uma política hostil para com o cristianismo e outras religiões. Era o tempo da chamada Cortina de Bambu. Ele foi ainda para a Tchecoslováquia, quando ocorreu a Primavera de Praga, episódio que gerou um pequeno período de liberdade religiosa. Ele incentivou os cristãos do país e deu Bíblias até para soldados da força de ocupação russa. Durante essa década ele também fez a sua primeira visita à Cuba, após a revolução desse país.


África

Em 1976, os países africanos foram o seu foco. Ele escreveu um livro sobre a luta espiritual neste continente e em congressos locais chamando líderes cristãos para fortalecer suas comunidades. Em 1967, publicou a primeira edição de O Contrabandista de Deus, escrito com John e Elizabeth Sherrill. O Contrabandista de Deus conta a história de infância do irmão André, a conversão ao cristianismo e aventuras como um contrabandeador de bíblias por trás da Cortina de Ferro. O livro já vendeu mais de dez milhões de cópias em trinta e cinco idiomas.

Oriente Médio

Após a queda do comunismo na Europa, Irmão André mudou seu foco para o Oriente Médio, trabalhando para fortalecer a Igreja no mundo islâmico. Na década de 70, ele visitou o Líbano em guerra várias vezes, afirmando que "o conflito mundial no fim dos tempos incidirá sobre Israel e os países vizinhos".


Na década de 90, ele foi para a região várias vezes novamente. No livro Força e Luz Van der Bijl fala sobre cristãos de igrejas do Líbano, Israel e de territórios ocupados por palestinos, cristãos esses que expressam grande prazer por causa da mera visita de um companheiro cristão do exterior, porque sentem que a igreja no mundo ocidental em geral os ignoram. Ele também visitou alguns palestinos que foram forçados a deixar seu país de origem para uma área isolada e montanhosa por Israel, e pregou o evangelho para eles. Da mesma forma, ele visitou os líderes do Hamas e da OLP, incluindo Ahmed Yassin e Yasser Arafat, distribuindo Bíblias.

Cesário C. N. Pinto, adaptado de Wikipedia em Inglês.


Irmão André: Valores centrais da Missão Portas Abertas

O Ministério de EVANGELISTA


EFÉSIOS 4.11,12
11  E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres,
12 Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.

1 CORÍNTIOS 12.28
28 A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

A. A Palavra "evangelista" ocorre só três vezes no Novo Testa­mento.
1.  Em Efésios 4.11, citado acima.
2.  Em Atos 21.8, a Bíblia fala de "Filipe, o evangelista".
3.  Em 2 Timóteo 4.5, Paulo disse a Timóteo, que era o pastor de uma igreja do Novo Testamento naquele tempo, para "fazer o trabalho de um evangelista".

B. O significado da palavra "evangelista" é: alguém que traz o Evangelho (as boas-novas); um mensageiro de boas notícias.

C. O evangelista traz a mensagem da graça redentiva de Deus.

D. O tema favorito do evangelista é a salvação em sua forma mais simples.

E.  O único exemplo no Novo Testamento que temos de um evan­gelista é o de Filipe. O ministério de Filipe é o modelo porque é o único que Deus nos deu.
1. Filipe tinha só uma mensagem, e a mensagem era Jesus Cristo.
a.  A mensagem de Filipe para Samaria:

ATOS 8.5
5 Filipe, descendo à cidade de Samaria,
ANUNCIAVA-LHES A CRISTO.

b.  A mensagem de Filipe para o Eunuco

ATOS 8.35
35 Então Filipe explicou; e, começando por esta
passagem da Escritura, ANUNCIOU-LHE A
JESUS.

c.  Uma característica notável dos evangelistas é essa: não importa por qual parte da Escritura comecem, eles sempre pregam Jesus. Este é o chamado deles. Esta é a mensagem deles.
F.  O equipamento sobrenatural que acompanha o ministério do evangelista inclui "milagres" e "dons de curar".
1. É evidente que o evangelista tem um comissionamento direto do Senhor (Ef 4.11). Em 1 Co 12.28, o evangelista não é mencionado pelo seu nome. (Nem o pastor é mencionado pelo seu nome. O apóstolo, profeta e mestre o são. Porém o evangelista e o pastor não são.)
2.  Eu creio que o evangelista está em 1 Co 12.28 quando diz "milagres" e "dons de curar".
a.  Milagres e dons de curar também podem estar presentes em outros ofícios, mas nós sabemos do único modelo do Novo Testamento, Filipe, que eles devem acompanhar o ministério do evangelista.

ATOS 8.5-8
5  Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.
6 As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava.
7  Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.
8 E houve grande alegria naquela cidade.

bAs curas seguiram a pregação de Cristo. Se, conforme a Escritura diz, ele tomou sobre si nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si, então não podemos pregar o Evangelho em sua plenitude sem que esta verdade também seja anunciada.
3.  Na minha opinião, muitos daqueles a quem chamamos "evangelistas" são, na realidade, "exortadores".
a.  Há o ministério de exortação (Rm 12.8).
b.  Um exortador exorta as pessoas a serem salvas.
c.  O equipamento sobrenatural de milagres e dons de curar não segue o ministério de exortação.
d.  É possível que alguém comece como um exortador e, à medida que se prove fiel, Deus o chame mais tarde para ser um evangelista.

G. Se o dom de Deus ou comissionamento do evangelista está em alguém, a pessoa não precisa suplicar para ser evangelista; então haverá uma forte chama no íntimo dessa pessoa incitando-a para a pregação do Evangelho.
1.  Filipe começou como diácono (ministério de socorros ou auxílio) na igreja (At 6.1-6). Os apóstolos ordenaram Filipe como diácono, mas não lhe deram nenhum comissionamento para evangelizar. Contudo, nós o vemos em Samaria com este dom celestial queimando em seu espírito, incitando-o a pregar o Evangelho com resultados gloriosos.
2.  Paulo disse: porque ai de mim se não pregar o Evangelho! (1 Co 9.16). Se alguém tem um chamado divino queimando dentro em si, não importa qual seja a ofício, dirá como Paulo: "porque ai de mim se não pregar o Evangelho!"
3.  Deus comissionou Jeremias para profetizar contra Israel. Também lhe disse que ninguém o ouviria — ele não teria nenhum convertido. Jeremias ficou aborrecido e disse uma vez: "Não o farei mais. Não falarei mais em Seu Nome" (Nós diríamos: "Não pregarei mais"). Mas então, Jeremias disse: sua palavra estava no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos... (Jr 20.9 KJV)
H. As marcas do evangelismo verdadeiro conforme evidenciados no ministério de Filipe, nosso único modelo do Novo Testa­mento:
1.   Proclamação sobrenatural.
a.  Havia algo para ver e ouvir no ministério de Filipe. As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava (Atos 8.6).
b.  Filipe, o evangelista, estava equipado com dons espiri­tuais particulares, necessários ao seu ministério — ope­ração de milagres e dons de curar. A exibição desses dons espirituais através dele é a melhor maneira da proclama­ção do Evangelho.
2.   No verdadeiro evangelismo deve haver pregação da Pala­vra de Deus.
a.  No ministério do evangelista, a pregação da Palavra de Deus é essencial.
b.  O poder de Deus irá atrair uma multidão. Curas e milagres prendem a atenção. Mas as pessoas só são salvas depois de ouvirem a Palavra e crerem.

ATOS 8.12
12 Mas quando creram na pregação de Filipe a respeito das coisas concernentes ao reino de Deus, e a respeito do nome de Jesus, foram batizados, tanto homens quanto mulheres.

1) Curas e milagres são mencionados no início (v.6,7). Eles viram essas coisas. Mas a Bíblia não diz que eles creram quando viram; ela diz que eles foram salvos: Mas quando creram na pregação de Filipe...
2) Ninguém foi salvo antes de Filipe pregar. Eles foram salvos como resultado da pregação de Filipe.
c.  Paulo disse a Timóteo (e lembre-se que ele também lhe disse para fazer o trabalho de um evangelista): Prega a palavra (2 Tm 4.2).
d.  Somente a pregação da Palavra afeta a vontade do peca­dor.
3.  Decisão individual.
a.  A conversão é uma decisão pessoal. É algo pessoal entre o espírito humano e Deus.
b.  Deus quer nos mostrar algo quando, após o relato das conversões em massa em Samaria, Ele encerra o capítulo com a conversa entre o evangelista e o etíope — uma única pessoa.
c.  O dom supremo de um evangelista é a capacidade sobre­natural de levar uma alma à decisão por Cristo.
4.   A necessidade que o evangelista tem dos outros ministérios.
a.  Os vários ministérios dados por Cristo são dependentes uns dos outros para que venham a obter resultados que permaneçam.
b.  O envio de Pedro e João a Samaria foi muito importante (para que os resultados de Filipe permanecessem).

ATOS 8.14
14 Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João;

1) Como evangelista, Filipe tinha habilidade de fazer com que as pessoas fossem salvas, porém o seu ministério não foi além de trazer a salvação às pessoas.
a)  Alguns pensavam que Simão, o mago, foi salvo (v.13).
b)  Mas Pedro teve algum discernimento espiritual. Ele disse a Simão: Seu coração não é reto aos olhos de Deus (v.21).
2) Filipe não tinha habilidade para estabelecer uma igreja, ou firmar as pessoas na Palavra, ou ensiná-las.
3) Ele parecia não ter um equipamento especial que Pedro e João tinham para ministrar o batismo com o Espírito Santo (v. 14-17).
4) Filipe cumpriu sua tarefa em levar as pessoas a Deus ao pregar a salvação por meio de Jesus Cristo. Então os apóstolos enviaram outros para conduzi-los a Deus.
c.  Uma pessoa nunca será capaz de fazer tudo. E não deve. Cada um de nós é limitado. Todo ministro é limitado — mas Deus não é limitado. Precisamos uns dos outros.
d.  Howard Carter foi um grande pioneiro do movimento pentecostal. Ele fundou a primeira escola Bíblica pente-costal do mundo. Ela ainda existe na Inglaterra. As reve­lações que Deus lhe deu concernente aos dons e manifestações do Espírito Santo conforme escrito em 1 Co 12 são vistas como verdades fundamentais hoje.

livro Os Dons do Ministério



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ireneu se torna bispo de Lião


Até mesmo quanto às heresias, "não há nada novo debaixo do sol" (Ec 1.9). Os falsos ensinamentos que surgiram dentro e em torno da igreja permanecem basicamente os mesmos.
Em vez de se voltar para a obra expiatória de Cristo, muitos buscam salvar a si mesmos pela descoberta de algum conhecimento secreto. Isso surgiu na igreja primitiva por meio de um conjunto de heresias chamado de gnosticismo (gnosis é uma palavra grega que significa "conhecimento"). Aparentemente, já existia uma forma de gnosticismo antes da fundação da igreja. João desfechou um golpe contra esse falso ensinamento, quando escreveu sua primeira carta. Contudo, essa doutrina ainda continuou a exercer influência no século o.

Sabemos pouco sobre Ireneu, o homem que se opôs ao gnosticismo na segunda metade do século n. Nasceu, provavelmente, na Asia Menor, por volta do ano 125. Em virtude do intenso comércio entre a Ásia Menor e a Gália, os cristãos puderam levar a fé àquela região, onde foi estabelecida uma igreja vigorosa em sua cidade principal, Lião.

Enquanto serviu como presbítero em Lião, Ireneu viveu de acordo com seu nome, que significa "pacífico", viajando até Roma para pedir indulgência aos montañistas da Ásia Menor. Durante essa missão, a perseguição cresceu em Lião, e o bispo daquela cidade foi martirizado.

Ireneu o sucedeu como bispo em seu lugar e descobriu que o gnosticismo conseguira algumas conversões na Gália. Essa doutrina se espalhou facilmente, porque os gnósticos usavam termos cristãos, embora tivessem interpretações radicalmente diferentes dessas expressões. A fusão dos termos cristãos com os conceitos da filosofia grega e das religiões asiáticas era atraente aos que queriam acreditar que poderiam salvar a si mesmos, sem depender da graça do Pai todo-poderoso.

Ireneu estudou as várias formas de gnosticismo. Embora variassem grandemente, os ensinamentos mais comuns eram os seguintes: o mundo físico é mau; o mundo foi criado e é governado por poderes angelicais, e não por Deus; Deus está distante e não está realmente ligado a este mundo; a salvação pode ser alcançada pelo aprendizado de alguns ensinamentos secretos especiais. As pessoas espirituais — ou seja, os próprios seguidores do gnosticismo — são superiores aos cristãos comuns. Os mestres do gnosticismo sustentavam essas idéias valendo-se dos evangelhos gnósticos
— volumes que normalmente tomavam emprestado o nome de um apóstolo e retratavam Jesus Cristo ensinando doutrinas gnósticas.

Quando o bispo de Lião finalmente tomou conhecimento dessa heresia, escreveu a obra denominada Contra as heresias, um enorme trabalho no qual buscava revelar a tolice do "falso conhecimento". Valendo-se tanto do Antigo Testamento quanto do Novo, Ireneu mostrou que o Deus amoroso criou o mundo, que se corrompeu por causa do do pecado humano. Adão, o primeiro homem inocente, tornou-se pecador ao ceder à tentação. Porém, sua queda foi des-feita — rematada — pela obra do segundo homem inocente, Cristo, o novo Adão. O corpo não é mau, e, no último dia, o corpo e a alma dos crentes ressuscitarão; viverão para sempre com Deus.

Ireneu compreendia que o gnosticismo se valia do desejo humano de conhecer algo que os outros não conheciam. Com relação aos gnósticos, escreveu: "Tão logo um homem é convencido a aceitar a forma da salvação deles [dos gnósticos], se torna tão orgulhoso com o conceito e a importância de si mesmo, que passa a andar como se fosse um pavão". Porém, os cristãos deveriam humildemente aceitar a graça de Deus, e não se envolver em exercícios intelectuais que levavam à vaidade.

Durante toda a sua vida, Ireneu recordou com alegria o fato de ter sido próximo de Policarpo, que conhecera pessoalmente o apóstolo João. Desse modo, talvez não seja surpreendente o fato de Ireneu apelar para a autoridade dos apóstolos, quando desaprovou as afirmações do gnosticismo. O bispo destacou que os apóstolos ensinaram em público, e não guardaram segredo sobre nenhum dos ensinamentos que receberam do Mestre. Por todo o império, as igrejas concordavam sobre certos ensinamentos que vieram dos apóstolos de Cristo e que apenas esses ensinamentos formavam os fundamentos de sua crença. Ao declarar que os bispos, os sucessores dos apóstolos, eram os guardiães da fé, Ireneu aumentou o respeito dispensado aos bispos.

Na obra Contra as heresias, Ireneu apresentou o padrão para a teologia da igreja: toda a verdade que precisamos está na Bíblia. Ele também provou ser o maior teólogo desde o apóstolo Paulo. Suas discussões amplamente divulgadas foram um golpe mortal para o gnosticismo em sua época.