Amanhã ESTAREMOS MOSTRANDO O FILME EM SEUS PASSOS O QUE FARIA JESUS? Discipulado SEGUNDA FEIRA DE 20 AS 21 HORAS NA Congregação Desembargador
domingo, 31 de agosto de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
1° CULTO DE MISSÕES TRANSCULTURAIS AMANHA DIA 31/08/2014 AS 19 HORA NA A CONGREGAÇÃO DESEMBARGADOR
A CONGREGAÇÃO DESEMBARGADOR CONVIDA A TODOS IRMÃOS E AMIGOS PARA PARTICIPAR DO 1° CULTO DE MISSÕES TRANSCULTURAL AMANHÃ DIA 31/08/2014 AS 19 HORAS
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
A verdadeira sabedoria se manifesta na prática - Lição 9
Tiago aborda em sua carta diversos assuntos, e entre eles, a sabedoria tem um espaço de destaque. Desta vez, o apóstolo qualifica as características da sabedoria, além da maneira como devemos demonstrá-la.
I. A CONDUTA DEMONSTRA QUE TIPO DE SABEDORIA TEMOS
A sabedoria não se mostra apenas com discursos
Um cristão desejoso de crescer na vida cristã certamente privilegia a palavra falada e escrita. Lemos a Bíblia e ouvimos as pregações em nossas igrejas, e cremos que os discursos são elementos de comunicação que atingem sua finalidade: convencer pessoas e motivá-las a que tenham atitudes que agradem a Deus.
Entretanto, devemos nos lembrar de que a sabedoria não é demonstrada apenas em nossos discursos, mas também em nossas atitudes. Palavras, como diz a sabedoria popular, o vento leva. Entretanto, atitudes falam mais alto do que nossas próprias palavras, e ficam marcadas em nossas vidas.
A Carta de Tiago é um conjunto de sermões que tratam de modo muito prático a forma como um servo de Deus deve viver, e isso inclui agir com sabedoria em todos os momentos. Na vida cristã não vale a máxima Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Na visão do apóstolo, mais que palavras sendo apresentadas de forma correta e com sentido, valem as atitudes corretas. Essas sim, tem mais sentido do que palavras vazias e sem exemplo de vida.
Discursos, por mais elaborados que sejam, tornam-se inócuos se desprovidos de atitudes que os espelhem. Se uma organização anuncia como parte de seus valores o respeito por seus clientes, e na prática trata de forma desleixada essas mesmas pessoas, cairá no descrédito e ainda poderá ter dificuldades judiciais por danos causados, gerando um comprometimento sério à sua imagem. Da mesma forma ocorre com um discurso cristão que acaba sendo visto como vazio por estar distante da prática. Deus espera ver em nós atitudes condizentes com o que ensinamos e pregamos, para que a mensagem do evangelho seja não apenas um conjunto de palavras bem apresentadas, mas acima de tudo, o poder de Deus manifesto em nossas vidas, moldando-nos de acordo com a sua vontade e mostrando ao mundo a diferença que Deus faz.
Inveja e Facção
Inveja e facção são dois sentimentos que andam muito próximos de nós. Tida como um dos sete pecados capitais, a inveja é caracterizada pelo desgosto que uma pessoa tem em relação a outra pessoa e contra o que essa outra pessoa possui. Diferente da arrogância, que faz com que o arrogante veja outras pessoas como se ele estivesse em uma posição superior, o invejoso vê a si próprio como uma pessoa que está em posição inferior. Ele imagina que a pessoa alvo de seu sentimento não é digna de ter o que tem, e se imagina como merecedora daqueles talentos, dons ou bens que a pessoa tem.
A facção é o desejo de divisão. É aquele sentimento que não se contenta em presenciar a unidade de um grupo. Pessoas unidas tendem a ser mais exitosas em seus intentos, mas grupos divididos não costumam ter força suficiente para alcançar desafios. Por isso o sentimento faccioso é tão importante para Satanás. Ele sabe que quando há unidade na igreja local, as pessoas oram mais umas pelas outras, são mais misericordiosas, ajudam-se e buscam sempre a solução de possíveis conflitos, de forma que a igreja fica fortalecida. Mas se uma igreja é dominada pelo espírito faccioso, não poderá crescer, mesmo que seja rica em dons e manifestações espirituais.
II. O MAL PREVALECE ONDE HÁ INVEJA E SENTIMENTO FACCIOSO
A maldade do coração humano
Uma das questões mais difíceis com que temos de lidar é a capacidade de o coração humano ser mal. Há muitos gestos de bondade, generosidade e altruísmo ao longo da história em todas as culturas, mas há muito mais registros da capacidade má do homem agindo tanto em grupo quanto individualmente.
A maldade humana se desenvolve na mais tenra idade, e não são poucos os atos maldosos cometidos por crianças e adolescentes. Gênesis 8.21 fala: “E o SENHOR cheirou o suave cheiro e disse o SENHOR em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz”. É importante que saibamos desse detalhe para que invistamos na apresentação do evangelho também para as crianças, a fim de que ainda pequenas tenham a oportunidade de conhecer a Jesus Cristo e receberem a salvação.
A maldade do coração humano é vista não apenas entre as pessoas que não conheciam ao Senhor, mas igualmente entre o povo de Israel. Jeremias, usado por Deus, reclamou com os habitantes de Jerusalém sobre suas atitudes: “Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os teus maus pensamentos?” (Jr 4.14). Até entre o povo de Deus houve manifestação de maldades e de pensamentos ruins. Jeremias ainda reitera a capacidade má que o coração humano possui: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Mas o mesmo Jeremias, depois de advertir da existência da perversidade do coração humano, declara também o resultado dela: “Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10).
Inveja e facção geram desordem
Já identificamos a inveja e a facção como dois sentimentos ruins. Então pensemos no mal que essas duas podem fazer em nossas vidas e até na igreja.
A igreja de Corinto é um exemplo clássico de comunidade que foi atingida pela desordem, fruto de facções. Nessa igreja, conforme vemos no texto sagrado, encontravam-se cristãos que haviam recebido dons espirituais. Infelizmente, há cristãos que rotulam a igreja de Corinto como uma igreja pentecostal: cheia de dons espirituais e problemática, como se ser pentecostal e crer na contemporaneidade dos dons fosse uma porta de entrada para uma bagunça generalizada. Na verdade, não eram os dons que traziam problemas para a igreja de Corinto, pois eles foram dados por Deus. O problema no caso era o espírito faccioso que havia naquela congregação.
Os dons de Deus não trazem confusão, e ainda que algumas reações humanas aos dons espirituais possam ser novidade e até questionáveis, elas não esvaziam a intenção de Deus: edificar o corpo de Cristo e promover o crescimento dos crentes. Corinto não tinha uma igreja com graves problemas por causa dos dons espirituais, mas porque aqueles crentes viviam em uma cultura que ia na mão oposta à lei de Deus, e esses mesmos crentes precisavam aprender que era necessário melhorar em muitos aspectos. A igreja, por desconhecer a forma correta de utilização dos dons, passou por diversos problemas, até que fosse orientada pelo apóstolo Paulo não apenas em relação ao uso correto dos dons, mas igualmente quanto à prática da comunhão.
Mas voltemos ao centro do assunto: o problema não estava nos dons espirituais, pois eles foram dados por Deus para a edificação da igreja. O problema estava no partidarismo daquela congregação. Aqueles crentes eram muito divididos. Uns eram de Paulo, outros de Apoio, outros de Pedro e outros, de Jesus. Como pode uma igreja ser sadia se seus membros competem entre si, e trabalham em prol de grupos internos? O problema não eram os dons espirituais, e sim a desunião do grupo.
E o que dizer da inveja? De acordo com Tiago, ela colabora com a perturbação e toda obra perversa. Pessoas dominadas pela inveja não conseguem contribuir nem com sua própria vida nem com as pessoas que a cercam. A inveja faz a pessoa perder o foco em si mesma e em Deus, além de fazer com que ela se concentre em outras pessoas, como se elas tivessem tudo e o invejoso, nada. Os talentos e bens dos outros são o alvo dos invejosos, que buscam ter justamente aquilo que outras pessoas têm. Não raro, pessoas dominadas pela inveja não desejam apenas ter o que o outro tem, mas se possível, desejam ver aquela pessoa sem aquilo que tem.
Quer dizer, não basta para o invejoso ter alguma coisa; ele precisa ver o outro sem nada. Isso mostra que a inveja é um dos sentimentos mais negativos do ser humano. Se o orgulho faz com que as pessoas olhem os outros como se eles estivessem abaixo, a inveja faz com que o invejoso esteja numa posição acima. O invejoso deseja tudo o que o seu alvo tem, desde a aparência, relacionamentos, estudos, bens, sucesso.
Inveja não é olhar para as pessoas como uma fonte de inspiração com o objetivo de ser como elas. Inveja é desejar ter o que o outro tem, mas desejar também que o outro não tenha nada. Pessoas invejosas não conseguem ser agradecidas, pois estão em busca do que ainda não possuem e não conseguem agradecer a Deus por aquilo que já conquistaram e receberam. Elas só enxergam o que ainda lhes falta.
Não há possibilidade de crescimento espiritual para pessoas cheias de inveja e facciosas, a menos que elas renunciem esses sentimentos e sejam cheias do Espírito Santo, a fim de que sejam controladas por Ele.
Obras perversas
Tiago trata em sua Carta sobre boas obras, mas ele também fala sobre obras perversas. Enquanto as boas obras são um fruto da sabedoria divina e demonstração da nossa fé em Cristo, as obras perversas são uma extensão da malignidade humana. Tiago recomenda que se esses sentimentos já estão no coração do leitor ou ouvinte da carta, que ele não se glorie nem se dê à mentira. Pode haver pessoas que se consideram corretas com essas coisas, mas aos olhos de Deus, precisam agir de forma a renunciar tudo isso e abandonar tais práticas, e não ocultá-las.
III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA
A sabedoria tem características específicas, e pela forma como estão descritas, entendemos que são demonstradas na prática do dia a dia. Lembremo-nos de que Deus é a fonte dessa sabedoria, e, portanto, suas características estão estampadas na Palavra de Deus.
Ela é moderada. Moderação é sinônimo de equilíbrio. Nesse sentido, nossas atitudes precisam ser da mesma forma conduzidas pela imparcialidade e capacidade de manter-nos isentos. Deus não é parcial, e espera que sua sabedoria manifesta em nós siga esse mesmo modelo. Isso requer um grande trabalho de nossa parte, pois nossa tendência sempre é pender para algum “lado da balança” na tomada de decisões ou ações. Ser imparcial, ser moderado, é, sem dúvida, sinônimo de racionalidade.
Ela é cheia de misericórdia. O homem sábio tende a ser misericordioso. Ele sabe que Deus é misericordioso com nossas falhas e está pronto a oferecer seu perdão, Deus nos mostra a importância da misericórdia em diversas passagens bíblicas.
Por ocasião do pecado do rei Davi, este “reconheceu que se Deus o tratasse apenas com justiça, e não com misericórdia, ele seria destruído pela ira de Deus. Frequentemente queremos que Deus nos mostre sua misericórdia e, às outras pessoas, justiça. Na sua bondade, Deus nos perdoa, em vez de nos dar o que merecemos”. Deus é misericordioso, e espera que aqueles que receberam sua sabedoria sejam misericordiosos também.
Ela é cheia de bons frutos. A sabedoria é vista não apenas em uma única característica, mas em várias. Os frutos são o produto final de uma semente que foi plantada, germinou e cresceu, e que depois se multiplicou em várias outras sementes. Os frutos não aparecem de um dia para o outro; precisam de tempo para crescer, e quando amadurecidos, podem dar continuidade à vida.
Ela é sem parcialidade. De acordo com o grande pregador clássico Matthew Henry, “A palavra original, adiakritos, significa sem suspeição, ou livre de julgamento, não fazendo conjecturas ou diferenças indevidas na nossa conduta maiores a uma pessoa do que a outra.” A pessoa parcial é aquela que trata ou julga outras pessoas com definições pré-constituídas, ou seja, não vai se deixar ser conduzida pelo bom senso. A parcialidade mostra que somos capazes de julgar e agir de acordo com nossas preferências, e não de acordo com os fatos.
Ela é sem hipocrisia. A falsidade ou o fingimento não acham lugar dentro do coração da pessoa sábia, pois tal pessoa sabe que a hipocrisia pode atrapalhar nosso relacionamento com Deus e com o próximo. Jesus foi tão enfático em seus ensinamentos no tocante à falsidade que recomendou que quando seus seguidores trouxessem suas ofertas ao altar e se lembrassem de que tinham desavenças com outro irmão, que deixassem sua oferta diante do altar, voltassem e se reconciliassem com seus desafetos, para depois, sim, apresentar ao altar a oferta. Já foi dito que a hipocrisia é a arte de exigir dos outros aquilo que não praticamos. Ela é tão danosa que pode nos levar a ofertar pelos motivos errados, apenas para demonstrar o quanto estamos aparentemente bem com Deus.
Jesus encarou em seu ministério terreno pessoas que se diziam religiosas, mas que em suas práticas demonstravam sua hipocrisia.
Jesus expôs repetidas vezes as atitudes hipócritas dos que conheciam as Escrituras mas não obedeciam a elas. Não se importavam em ser santos, mas apenas em parecer santos, para receber a admiração e o louvor do povo. Hoje, como os fariseus, muitas pessoas que conhecem a Bíblia não permitem que ela modifique suas vidas.
Esse é o padrão de Deus na demonstração de sua sabedoria. Que assim possamos ser, para realmente fazer um diferencial no Reino de Deus neste mundo.
Alexandre Coelho
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Lição 8: O Cuidado com a Língua: Esboço
TEXTO ÁUREO
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo" (Tg 3.2).
Pela linguagem expressamos os nossos pensamentos e revelamos se o que nos domina é nossa própria vontade ou se é a obediência à vontade de Deus. Tiago inicia esta seção com um aviso "Não vos apresseis em ser mestres" (Moff.) Parecia haver uma ansiedade da parte de muitos para falar em público, enquanto falhavam em reconhecer que a qualificação fundamental do mestre é saber.
Pela linguagem expressamos os nossos pensamentos e revelamos se o que nos domina é nossa própria vontade ou se é a obediência à vontade de Deus. Tiago inicia esta seção com um aviso "Não vos apresseis em ser mestres" (Moff.) Parecia haver uma ansiedade da parte de muitos para falar em público, enquanto falhavam em reconhecer que a qualificação fundamental do mestre é saber.
VERDADE PRÁTICA
A nossa língua pode destruir vidas, portanto, sejamos cuidadosos com o que falamos.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tiago 3.1-12
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave:
Língua: Nome de um dos membros do corpo situado na boca e de grande utilidade, auxiliar da mastigação, deglutição e participação na formação dos fonemas da fala; órgão responsável pela articulação dos sons.
Sabemos que a língua, referida aqui no texto, se relaciona a fala e é a maior porta de saída que temos do nosso homem interior. Os nossos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato) é que passam toda a informação do mundo exterior. Somos “uma casa” com “portas ou janelas” (que são os sentidos) e a maior delas é a língua, pois por ela sai muita coisa louvável e também muita coisa ruim que pode danificar a vida. É através da língua que a alma é atingida e muitas vezes de modo incurável.
I. A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2)
1. O rigor com os mestres. Na igreja primitiva, a responsabilidade do ensino era do mestre altamente respeitado e horado. Assim, alguns foram tentados para se tornarem mestre pelo desejo de se destacarem, para brilhar entre os outros irmãos. Por um lado, havia a possibilidade de que um mestre viesse a danificar o ensinamento com o seu ensino enquanto ministrava a Palavra. Eles poderiam levar a pessoa à destruição, ensinando uma falsa doutrina (2 Ts. 2:10-12). Portanto, seu intuito era advertir aqueles que estavam desejosos de ensinar na igreja e mostrar para alguns que já estavam ministrando o grande rigor divino para com eles.
É importante entender que Tiago não está desencorajando os irmãos a se tronarem mestres. O Novo Testamento incentiva as pessoas a tomarem-se mestres das boas-novas. Jesus ordena, por exemplo, que façamos discípulos de todas as nações e os ensinemos (Mt 28.19,20), e o escritor de Hebreus repreende seus leitores por não haverem se tomado mestres depois de um período de treinamento (5.12).Não apenas os judeus do tempo de Jesus (Mt 23.7), mas também a igreja primitiva, davam grande proeminência ao ofício do ensino. Um mestre tinha autoridade e influência, e muitas pessoas procuravam obter essa posição.
II. A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-)
1. As pequenas coisas no governo do todo (vv.3-5). A língua tem o poder de dirigir tanto para o bem como para o mal. Tiago usa duas figuras para mostrar o poder da língua: o freio e o leme (3.3,4). Para que serve um cavalo indomável e selvagem? Um animal indócil não pode ser útil, antes, é perigoso. Mas, se você coloca freio nesse cavalo, você o conduz para onde você quer. Através do freio a inclinação selvagem é subjugada, e ele se torna dócil e útil. Tiago diz que a língua é do mesmo jeito. Se você consegue controlar a sua língua, também conseguirá dominar os seus impulsos, a sua natureza e canalizar toda a sua vida para um fim proveitoso.
O que Tiago está dizendo é que se nós não controlarmos a nossa língua, nós seremos como um transatlântico sem leme e sem direção. Se não controlarmos nossa língua, vamos nos arrebentar nos rochedos, vamos nos destruir e vamos ainda destruir quem está perto de nós, porque a língua tem poder de dirigir para bem ou para o mal.
2. "A língua também é um fogo" (vv.6,7). Tiago agora enfatiza o potencial de destruição que a língua possui “vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia” — ela é traduzida tanto por quão grande como por pequeno. Usada deste modo na mesma sentença, ela alcança uma certa simetria antitética. Como figura, o rápido avanço destruidor do fogo era usado com frequência para transmitir uma advertência sobre o efeito de paixões desenfreadas. O Antigo Testamento compara o discurso de um tolo ao “fogo ardente” (Pv 16.27) e Siraque afirma que a língua “não tem poder sobre os homens piedosos, os quais não serão abrasados em suas chamas” (Eclesiástico 28.22 Bíblia Católica). A palavra traduzida por floresta (hylê) na Bíblia de Jerusalém (ARC traz “bosque”) pode ser uma referência ao matagal que cobria tantas colinas na Palestina, o qual, naquele clima seco do Mediterrâneo, poderia fácil e desastrosamente se incendiar. Quando a língua não é refreada, mesmo sendo pequena, também o resto do corpo provavelmente não terá controle nem disciplina.
3. Para dominar a língua. A língua não é apenas semelhante ao fogo, mas também a um animal perigoso. É uma fera irrequieta ("mal que não se pode refrear") que procura sua presa e depois a ataca e mata. Alguns animais são venenosos, como também algumas línguas são venenosas. O veneno é enganoso, pois trabalha de modo oculto e lento e, depois, mata. Quantas vezes uma pessoa maliciosa injeta um pouco de veneno em uma conversa, na esperança de que se espalhe e, por fim, chegue até a outra pessoa que desejava ferir? Como cristão que sou, tenho visto línguas venenosas causarem grandes estragos na vida de indivíduos, em famílias, em classes de Escola Dominical e em igrejas inteiras. Você soltaria leões famintos ou cobras atiçadas no meio do culto de domingo? Claro que não! Mas a língua incontida produz exatamente os mesmos resultados.
Tiago lembra que os animais podem ser domados e, aliás, o fogo também pode ser controlado. Um animal antes feroz pode ser domado e se tornar útil para o trabalho. O homem tem domado todas as formas superiores de vida animal sob seu controle. Por exemplo, as pessoas foram ensinadas a domar leões, tigres e macacos a fazê-los saltar através de aros. Eles foram ensinados a colocar papagaios e canários para falar e cantar. Treinam cobras. Eles treinaram golfinhos e baleias realizar acrobacias e tarefas diferentes. Os ancestrais tinha orgulho na capacidade dos seres humanos para domesticar e controlar o reino animal.
Tiago parece pessimista aqui quanto à possibilidade do domínio da língua, mas devemos nos lembrar de que isso só ocorre quando ela está inflamada pelo inferno (3.6). Muito embora as Escrituras nos advirtam, continuamente, sobre o poder da língua para fazer o mal, oferece-nos a possibilidade de dominá-la mediante o poder do Espírito. Tiago não desconhece essa possibilidade. Ele não coloca o domínio da língua absolutamente além do controle humano. Ele não considera a língua como um caso perdido. Nesse mesmo capítulo, mais adiante, ele vai falar das boas obras de sabedoria que os mestres podem ostentar e, entre elas, um uso adequado das palavras (3.13,17-18). O radicalismo de Tiago quanto à selvageria da língua se deve à ênfase que ele deseja dar, nesse momento, aos perigos que ela traz aos crentes em geral e aos mestres em particular.
III. NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA (Tg 3.10-12)
1. Bênção e maldição (v.10). Aqui Tiago resume o ponto dessa seção sobre a incoerência da religião superficial, ou seja, bênção e maldição procedem da mesma boca. Palavras de adoração e louvor a Deus são elaboradas pela mesma língua que, num outro momento, expele palavras que desejam o mal daqueles que Deus fez à sua semelhança. Na verdade nossa boca deveria ser reservada exclusivamente ao serviço a Deus. Quando entrava no santuário, o sumo sacerdote de Israel trazia na cobertura de sua cabeça as palavras: “Santo para o Senhor” (Êx 28.36; 39.30), ou seja, ele era propriedade de Deus e reservado exclusivamente ao serviço dele. Do mesmo modo nosso Senhor, que nos “comprou por preço” (1Co 6.20), visa praticamente “inscrever” a frase “Santo para o Senhor” em nossa vida, em especial sobre nossa língua e nossos lábios, declarando -nos pertencentes a ele e reservados exclusivamente para o seu serviço (Sl 51.17; 71.23). A carta de Tiago é pregação em prol da santificação, e da santificação também faz parte a nova natureza agradável a Deus.
Que bênção você poder usar sua língua como uma fonte de refrigério para as pessoas, para abençoá-las, encorajá-las e consolá-las. Como é precioso trazer uma palavra boa, animadora e restauradora para uma alma aflita.
2. Exemplos da natureza (vv.11,12). A fonte que jorra dois tipos de água. “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” (v.11). A resposta óbvia a esta pergunta é que uma mesma fonte não produz água doce e água amargosa. Da mesma maneira, a língua do cristão, diferente da língua do ímpio, não pode produzir dois tipos de palavras, a de bênção e a de maldição. Cada fonte produz um tipo de água., Um é o falar do cristão Outro é o falar do ímpio. O ideal divino para o cristão é que a sua palavra seja “temperada com o sal” do temor a Deus, para que saiba como convém responder a cada pessoa (Cl 4.6). A árvore que produz frutos segundo a sua espécie. “Pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” (v. 12). Por uma questão de sensatez todos hão de concordar que a figueira produz figos e não azeitonas, e que a videira produz uvas e não figos. Isto é, cada árvore produz frutos segundo a sua espécie, de acordo com a sua natureza. Através desta oportuna pergunta do apóstolo Tiago, o Espírito Santo dirige a nossa atenção no sentido de refletirmos no fato de que não deve haver duplicidade de frutos em nosso viver. Produza, então, o cristão o fruto que dele se espera.
Em seguida Tiago responde a sua pergunta afirmando: “Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce” (v. 12). Se pudermos tomar a fonte que produz água salgada como tipo do homem não regenerado, então a fonte de água doce seria um tipo do homem convertido, do crente. É desta fonte que o mundo precisa beber a água cristalina, que é a Palavra de Deus, ou seja, precisa ouvir boas palavras, palavras de consolo, de ajuda e de edificação. Agora, se nos falta essa palavra de esperança de quem o mundo ouvira?
3. Uma única fonte. Como a água, nossas palavras também podem dar vida. Mas, se não for controlada, a água pode causar morte e destruição. Um grande exemplo disso foi visto em dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na costa da província indonésia de Aceh desencadeou um tsunami no oceano Índico, que causou a morte de cerca de 226 mil pessoas na Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia e outros nove países. "A morte e a vida estão no poder da língua" (Pv 18:21).
Quando, porém, nos inclinamos sobre uma fonte para beber um gole de água fresca, raramente lembramos de enchentes. Pensamos apenas na dádiva preciosa do refrigério que vem de um gole de água. Não seria possível ter saúde sem água.
A principal marca do cristão maduro é ser parecido com Jesus, o varão perfeito. Uma das principais características de Jesus era que sempre que uma pessoa chegava aflita perto dele saía animada, restaurada, com novo entusiasmo pela vida. Quando as pessoas chegam perto de você, elas saem mais animadas e encantadas com avida? Elas saem cheias de entusiasmo, dizendo que valeu a pena conversar com você? Você tem sido uma fonte de vida para as pessoas? Sua família é abençoada pelas suas palavras? Seus colegas de escola ou do trabalho são encorajados com a maneira de você falar?
CONCLUSÃO
Essa duplicidade no uso da língua não é característica natural, mas desnaturada e culposa. Isso é o que a Bíblia nos diz incessantemente (Êx 20.16; Sl 34.14; Mt 5.22; Rm 12.14; 1Pe 3.9; etc.). Não deve e não precisa mais ser assim. Porque “se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2Co 5.17). Podemos, mas não somos mais obrigados a pecar (Jo 8.36).
Que possamos nos permitir ser tratados por Deus nessa área tão difícil de nossas vidas. Que nossas motivações sejam revistas e ao sentirmos que nossa língua tem tido maior domínio sobre nós do que a palavra de Deus, que possamos dar palavra de ordem e exercer o domínio próprio que é fruto do Espírito em nós. Se o que dizemos não edifica, maldiz, ou fere alguém, fiquemos calados. O sábio é mais sábio porque escuta mais do que fala.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
ELE REALMENTE MORREU:
Então, Jesus clamou em alta voz:
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!
E, dito isto, expirou,
(Lc 23.46)
Não estamos realmente preparados para viver a não ser que
estejamos preparados para morrer. Muito do que acontece neste mundo faz parte
de uma batalha contínua contra a morte, mas esta sempre vence no final. A morte
é um encontro marcado e não um acidente. Só Deus sabe o dia e a hora em que
nossa vida vai findar. Essa a razão da maravilha de ser cristão e conhecer Jesus
como seu Salvador, porque o cristão não precisa ter medo da morte. A sétima
declaração de Jesus na cruz nos fala sobre a morte e como Ele morreu.
Quatro características da sua morte deveriam
encorajar-nos e remover qualquer medo de morrer que possa estar à espreita em
nosso coração.
Em primeiro lugar, Ele realmente morreu. Sua morte não
foi uma ilusão; Ele morreu de verdade. O Senhor Jesus tinha um corpo humano
real e experimentou, sem pecado, todas as enfermidades da natureza humana.
Sabia como era crescer, comer, beber, dormir, sentir dor. O Senhor Jesus sabia
também o que era experimentar o verdadeiro sofrimento e morrer realmente.
O apóstolo João registrou que os oficiais romanos
verificaram cuidadosamente para ter certeza da morte de Jesus (veja Jo 19.33).
Os soldados quebraram as pernas dos dois ladrões para apressar a morte deles,
mas não quebraram as do Senhor. Eles sabiam que já estava morto.
Quando José e Nicodemos pediram a Pilatos a guarda do
corpo de Jesus, Pilatos se espantou ao saber que Ele já tinha morrido (Mc
15.44). A evidência oficial do império romano era que Jesus morrera realmente
numa cruz fora da cidade de Jerusalém. Ele não pareceu morrer só para fingir
uma "ressurreição" três dias mais tarde. Não, Cristo morreu realmente
numa cruz romana real, e fez isso pelos pecadores.
A evidência dos escritores do Evangelho é que Jesus
verdadeiramente morreu. Ele não desmaiou na cruz e depois reviveu ao ser
colocado num túmulo arejado. O Senhor Jesus Cristo morreu mesmo; Ele provou a
morte por todo pecador. Jesus enfrentou o último inimigo — a morte — e
derrotou-o!
Na Bíblia, a palavra "morte" é aplicada bem
pouco aos crentes; para eles, a morte é chamada de "adormecer". Os
cristãos que morrem são os que "dormem em Jesus" (1 Ts 4.14). Quando
Jesus morreu, não se tratava de sono, mas de morte. Ele provou a experiência
da morte por inteiro. Confrontou o último inimigo com seu acompanhamento de
tristeza, dor e finalidade solene. Pelo fato dEle ter morrido em nosso lugar,
não temos de temer a morte, quando quer que ela venha. "Ó morte, onde está
o teu aguilhão?" (1 Co 15.55; veja Os 13.14).
Como devemos ser gratos ao Senhor por ter atravessado o
vale da morte por nós! Quer a morte venha lenta ou subitamente, sabemos que
Ele está conosco e compreende as nossas necessidades. "Ainda que eu ande
pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; a
tua vara e o teu cajado me consolam" (SI 23.4).
terça-feira, 19 de agosto de 2014
QUEM VOCÊ GOSTARIA DE SER?
Das personagens que aparecem em Atos 12, qual você gostaria de ser? Talvez quisesse estar no lugar do rei Herodes. Afinal, quem iria se recusar a viver uma vida de poder, luxo e riqueza, como uma celebridade venerada por todos? Se acha que não, tente se lembrar da última vez em que viu os ricos e famosos no tapete vermelho da entrega do Oscar e pergunte ao seu coração se não desejou ser um deles.
As outras opções seriam Tiago, morto à espada por causa de sua fé em Jesus; Pedro, encarcerado pela mesma razão, e os irmãos, reunidos a portas trancadas em oração por Pedro enquanto ocorria uma perseguição generalizada contra os cristãos. Não parecem escolhas muito animadoras, não é mesmo? Supondo que não soubéssemos que Herodes acabaria comido vivo por vermes, acredito que a maioria dos votos iria para ele.
No entanto naquele capítulo Tiago partiu para “estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”(Fp 1:23); Pedro foi libertado por um anjo enviado pelo Senhor, que não apenas fez suas algemas e as portas da prisão se abrirem milagrosamente, mas teve o cuidado de garantir que Pedro se vestisse, amarrasse as sandálias e cobrisse as costas com uma capa antes de enfrentar o sereno da madrugada. Quanto aos que oravam com as portas trancadas, eles desfrutavam do privilégio de penetrar nos céus, onde fica “o trono da graça”(Hb 4:14-16), para interceder por Pedro.
No mesmo capítulo em quem vemos o incrédulo Rei Herodes ocupado com assuntos terrenos ligados ao seu governo e bajulado pelos fãs (At 12:20-21) em uma esfera exclusivamente terrena, os cristãos habitam simultaneamente em dois mundos: a terra e os céus. Tiago embarca literalmente rumo à glória; Pedro passeia pelas ruas da cidade na companhia de um habitante dos céus; e os irmãos têm “ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, [chegam ali] com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Hb 10:19-22).
Resumindo: na cena de Atos 12, quem você gostaria de ser, crente ou incrédulo? Por onde gostaria de circular, apenas na terra ou também no céu?
Mario Persona
Fonte: http://bit.ly/1AtjCOc.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
SENAMI - Secretaria Nacional de Missões
A SENAMI - Secretaria Nacional de Missões - é uma Secretaria de Missões com personalidade jurídica ligada àCGADB que caminha e conquista espaço no Brasil e no mundo, alicerçado na força do amor, generosidade e dedicação de vida e tempo exclusivamente ao Senhor da Seara.
Quando uma igreja é movida pelo amor do Espírito Santo, tem metas, alvos e objetivos a serem alcançados. Tem estratégia clara e definida, seu programa de missões é colocado a curto, médio e longo prazo.
SENAMI hoje conta com o intercâmbio entre as igrejas para o envio de missionários ao campo, fornecendo acesso legal (credenciamento) para com as igrejas e agências missionárias do Brasil e do mundo, dando a oportunidade ao missionário de ser adotado por uma igreja ou voluntários.
sábado, 16 de agosto de 2014
Columba vai à Escócia como missionário
Um irlandês evangelizou a Escócia.
Seu nome era Columba — que quer dizer "pomba" — e ele nasceu em uma
família de cristãos, em 521, no norte da Irlanda — hoje, o condado de Donegal.
Depois de ter freqüentado escolas monásticas, ajudou a estabelecer diversos
mosteiros na
Irlanda e tornou-se conhecido por sua
erudição e piedade.
Diz-se que, em mais de uma ocasião,
Columba teve discussões com o chefe de seu clã, chamado Diamait. Embora fosse
cristão, Columba era de temperamento impaciente, o que o levou a enfrentar
muitos problemas. Nessa ocasião, parece que ele próprio foi a causa de uma
batalha na qual morreram três mil homens. É claro que ele não tinha intenção de
causar tamanho dano, mas, para sua segurança e para se penitenciar por seu
erro, saiu da Irlanda, planejando converter o mesmo número de almas que
supostamente levara à morte. Algumas fontes afirmam que ele também concordou em
nunca mais voltar à sua terra natal.
Em 563, com
doze amigos, Columba
corajosamente lançou ao mar em uma currach,
embarcação bastante popular na Irlanda. Eles se dirigiram a lona,
uma ilha na costa ocidental da Escócia. Quando chegaram ali, os treze homens
levantaram habitações simples e uma igreja
de tábuas que foi usada como base para seus esforços missionários junto
aos pictos, a tribo escocesa das vizinhanças.
Columba recorreu a Brude, o chefe de Inverness, mas
Brude não queria nada com missionários. De acordo com as histórias que se contam,
o chefe fechou os portões diante dos homens de Columba. Quando Columba fez o
sinal da cruz, o portão se abriu e o chefe, apavorado, deu ouvidos à mensagem
que eles traziam.
Os sacerdotes pagaos, os druidas, se
opuseram aos missionários, mas não demorou muito para que os cristãos tivessem
sucesso em evangelizar a Escócia e o norte da Inglaterra.
Columba continuou a viajar, mas,
mesmo assim, também se tornou abade de um grande mosteiro em lona. Depois de
sua morte, os abades dali mantiveram seu poder, tornando-se os mais elevados
oficiais da Igreja da Escócia.
A partir de lona, os evangelistas se
espalharam também para o continente, e os novos mosteiros criados na Europa se
voltavam para o mosteiro daquela ilha em busca de orientação. Como resultado,
lona ficou conhecida por sua erudição, piedade e evangelismo. Os víquingues
atacaram repetidamente aquela comunidade, mas ela não sucumbiu. Nesse lugar
estão enterrados 46 reis escoceses com o primeiro abade, embora os restos
mortais de Columba tenham sido profanados diversas vezes pelas invasões
viquingues.
Assim como aconteceu com os outros
mosteiros durante a Reforma, o de lona também foi destruído. Em 1900, um duque
escocês doou as terras à Igreja da Escócia. E, após 38 anos, uma comunidade de
clérigos e leigos foi formada na ilha, a qual recebe hoje o apoio de milhares
de membros associados ao redor de todo o mundo.
Na condição de erudito dedicado,
Columba copiou livros e escreveu algumas obras. Ao defender a importância dos
estudos, ele influenciou os monges da Idade das Trevas, os quais continuaram
copiando manuscritos enquanto a capacidade de ler e escrever declinava em toda
a Europa.
Muitos historiadores notaram a grande
influência que o cristianismo teve sobre a Escócia. Columba, como o primeiro
grande evangelista da Escócia, pode ser contado entre as testemunhas que
levaram os vários pregadores, missionários e escritores saídos daquela pequena
porção de terra em direção a tantos outros povos.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Lições do 4º Trimestre de 2014 - Comentário:ELIENAI CABRAL A Integridade Moral e Espiritual: O legado do livro de Daniel para a igreja hoje
Lição 1 - Daniel, Nosso “Contemporâneo” Lição 2 - A Firmeza do Caráter Moral e Espiritual de Daniel Lição 3 - O Deus que Intervém na História Lição 4 - A Providência Divina na Fidelidade Humana Lição 5 - Deus Abomina a Soberba Lição 6 - A Queda do Império Babilônico Lição 7 - Integridade em Tempos de Crise Lição 8 - Os Impérios Mundiais e o Reino do Messias Lição 9 - O Prenúncio do Tempo do Fim Lição 10 - As Setenta Semanas Lição 11 - O Homem Vestido de Linho Lição 12 - Um Tipo do Futuro Anticristo Lição 13 - O Tempo da Profecia de Daniel
William Carey (17 de agosto de 1761 - 9 de Junho de 1834) foi um ministro evangelista batista missionário inglês, conhecido como o "pai das missões modernas."
Um navio ergueu suas velas contra o
vento de abril e desceu o rio Tâmisa, rumo ao canal da Mancha. Ele se dirigia à
Índia, levando William Carey, o ardoroso sapateiro que se tornara pregador, e seu
amigo missionário, o dr. John Thomas.
Os dois homens levantaram fundos,
empacotaram suas coisas e se despediram. Agora, o navio seguia pela costa da
Inglaterra antes de penetrar em mar aberto. Anos de sonhos, de orações e de
preparação pareciam perto de seu cumprimento na vida de Carey.
Porém, o mar encrespado e os perigos
da guerra da Inglaterra com a França colocaram fim às esperanças ambiciosas de
Carey: a viagem foi cancelada. Intrépido, Carey — que chamava a si mesmo de
"lutador", mas que era, na verdade, um incansável visionário —
marchou por entre um sem-número de oposições e passou por todos os tipos de
dificuldades para realizar seu trabalho.
Sua infância foi pobre. Seu pai era um tecelão que dava aulas para ajudar a sustentar os cinco
filhos. William era o mais velho e aprendeu a ler e escrever com entusiasmo,
devorava livros de aventura como Robinson Crusoe e As viagens de Gulliver. Sua
saúde nunca foi muito forte, mas ele conseguiu aprender o ofício de sapateiro.
Aos dezessete anos, freqüentava uma
igreja dissidente com um amigo, época em que assumiu um compromisso com Cristo.
Deixou a Igreja Anglicana onde fora criado, provocando a desaprovação de seu
pai, e tornou-se cada vez mais ativo junto aos dissidentes. Ele se casou e
começou a pregar nas igrejas. Durante algum tempo, caminhava doze quilômetros
todos os domingos para pregar em uma igreja pobre em uma cidade vizinha.
Mergulhou no estudo do Novo Testamento e da língua grega e, de alguma maneira,
conseguiu levar três carreiras em paralelo: sapateiro, professor e pastor.
Além da saúde debilitada, havia as
dificuldades em família. Um filho morrera ainda bebê. Sua esposa passou por
dificuldades, as quais se transformariam em uma seqüência de problemas mentais.
Raramente tinham dinheiro suficiente para alimentação adequada. A despeito de
tudo isso, Carey ficou cada vez mais obcecado pela obrigação de os cristãos
levarem o evangelho às multidões em outros países.
Nas reuniões de ministros de sua
área, Carey defendia a causa de que os cristãos deveriam espalhar o evangelho
para as terras distantes. Ele era constantemente contestado. "Se Deus quer
salvar os índios", diziam, "ele vai fazer isso mesmo que não tenha a
minha ajuda ou a sua". Chegou até mesmo a ponto de publicar um tratado
chamado Investigação sobre a obrigação
dos cristãos de empregar meios para a conversão dos pagãos, em que
defendia a idéia das missões estrangeiras. Foi um trabalho primoroso, mas que
não foi bem compreendido.
Três semanas depois de o tratado ter
sido publicado, a Associação dos Ministros convidou Carey para ministrar-lhes
uma palestra. Carey usou o texto de Isaías 54.2,3: 'Alargue o lugar de sua
tenda...". Seu tema era: "Espere grandes coisas de Deus; faça grandes
coisas para Deus". Porém, seus ministros permaneceram impassíveis.
Conforme a reunião se aproximava do final, Carey desabafou com grande
frustração: "Será que, mais uma vez, não farão nada?". Poique ele não
conseguia encontrar outras pessoas dispostas a compartilhar e levar adiante sua
visão?
Uma chama, no entanto, fora acesa.
Na reunião seguinte, foi formada uma sociedade missionária. O médico cristão
John Thomas dispôs-se a servir na índia, mas ele precisava de um associado. Carey
decidiu ir com ele.
A situação parecia absurda. Carey
tinha uma esposa grávida e três filhos pequenos. Será que ele conseguiria
vencer as pressões físicas de sua própria saúde debilitada? Aquilo, porém, era
a realização de seus sonhos. Carey se dispôs a seguir adiante, apesar de muitos
contratempos: após uma rápida incursão para levantar fundos, estes ainda eram
escassos; o dr. Thomas estava sendo procurado por credores que não haviam
recebido seu dinheiro; sua esposa recusou-se a viajar com ele; e, além disso
tudo, a repentina interrupção da viagem do navio. Esse atraso deu a ele mais
tempo para voltar para casa e convencer sua esposa, Dorothy, a acompanhá-lo.
Pouco tempo depois, estavam de
partida novamente, chegando a Calcutá em novembro de 1793. Porém, os problemas
continuaram: as condições eram horríveis; a saúde deles não estava boa; Thomas
continuou a acumular dívidas, e não havia conversões. Seu filho mais jovem
morreu, e os dois mais velhos eram muito indisciplinados.
Em 1800, a família Carey se mudou
para Serampore, juntando-se a um grupo de missionários dinamarqueses. Ai, eles
presenciaram a primeira conversão ao cristianismo, devido, em parte, aos
esforços do filho mais velho de Carey Félix, agora cristão. Em pouco tempo, uma
igreja foi formada, e uma tradução do Novo Testamento para a língua bengali foi
concluída.
Três décadas de sucesso missionário
estavam apenas começando. A época de sua morte, em 1834, Carey já havia
traduzido a Bíblia para 44 línguas ou dialetos e dera início a diversas escolas.
Várias frentes missionárias evangelizaram ativamente a India e os países
vizinhos, Birmânia e Butão. Porém, além dessas estatísticas, Carey desenvolveu
uma filosofia de missões passível de ser executada e a colocou em prática.
Ele estava muito à frente de seu
tempo. Tinha um imenso respeito pela cultura da índia e via a necessidade da
criação de uma igreja indiana autóctone. Em vez de utilizar muito tempo
condenando o hinduísmo, proclamava a morte e a ressurreição de Cristo.
Embora tenha realizado grandes feitos
individuais, Carey também foi uma pessoa que trabalhava de forma magistral em
equipe. Com base na sua experiência, ele aprendeu que a equipe de missões é
mais forte do que os indivíduos que fazem parte dela. Carey também enfatizou o
valor das mulheres como parte dessas equipes.
Às vezes, temos a idéia, equivocada,
de que Carey foi o único responsável por colocar a igreja na era das missões,
mas, na verdade, ele foi um dos muitos cristãos ocidentais chamados para apoiar
o trabalho de missões estrangeiras. Sua voz foi simplesmente uma das mais
claras, pois suas palavras foram fundamentadas com sua própria vida.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
O Estudo para os professores: Uma perspectiva minha
A alguns anos fui convidado para lecionar em uma classe de Escola Bíblica Dominical, fiquei muito feliz com o convite, só que tinha um porém, os professores precisavam participar de um “estudo” para poder ensinar no dia seguinte. Foi então que fiquei sabendo do “estudo para os professores”, nossa a expectativa era enorme, me fazia perguntas tais como: O que será que vou encontrar? Como irão me receber? Então chega o dia e finalmente conheci o famoso “estudo para os professores”. Um professor (o superintendente) lendo a lição e repassando a “turma” de alunos ilustres, eu simplesmente achei o máximo. Só que...
De um tempo para cá, muitas coisas mudaram, muitos superintendentes e muitos novos professores, mais uma coisa permanece quase imutável, o “estudo para os professores” ainda permanece o mesmo modelo de quando comecei. Fico me perguntado se já não é hora de começarmos a mudar o modelo (não as pessoas) do nosso estudo.
Acredito que uma pessoa passa a frequentar algo porque gostou do que foi ensinado, e não por mera obrigação, isto tenho em mente: que não podemos força ninguém a ir, mais devemos sim incentivar a pessoa a participar. E a pessoa participará quando perceber que aquilo é importante. Esta visão deve permear o pensamento de todo o professor de EBD. É bem verdade que muitas das vezes o desanimo começa a querer tomar de conta, porém devemos lembrar o que Paulo disse aos cristãos de Roma, que quem quer ensinar deve dedicar-se ao ensino.
O “estudo para os professores” em hipótese alguma é algo ruim, porém acredito que o modelo (Um falando e os outros escutando) está parado no tempo. Logico que como toda a mudança traz um certo “medo”, porem ela se faz necessário e um dia terá que acontecer. É bem verdade ainda que existirá aqueles do populacho que nada mais sabem a não ser criticar, porém devemos fazer como fez Neemias e dizer que não podemos dar ouvidos, pois estamos fazendo uma grande obra.
Projeto: Por Uma EBD melhor
Por: Noé Gomes só mais um ilustre desconhecido.
fote :http://seeensinar.blogspot.com.br
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Cartaz do culto de sábado, dia 16 de agosto Igreja de Cristo Ministério Nova Vida e o pastor Eliel Freire convida a participarem de mais um culto de gratidão a Deus nesse dia 16 de agosto
Rua João Rodrigues da Costa, Centro – José da Penha/RN
Hora que torna inicio: às 19:30 da noite
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