quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ELE REALMENTE MORREU:



Então, Jesus clamou em alta voz:
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!
E, dito isto, expirou,
(Lc 23.46)

Não estamos realmente preparados para viver a não ser que estejamos preparados para morrer. Muito do que acontece neste mundo faz parte de uma batalha contínua contra a morte, mas esta sempre vence no final. A morte é um encontro marcado e não um acidente. Só Deus sabe o dia e a hora em que nossa vida vai findar. Essa a razão da maravilha de ser cristão e conhecer Je­sus como seu Salvador, porque o cristão não pre­cisa ter medo da morte. A sétima declaração de Jesus na cruz nos fala sobre a morte e como Ele morreu.
Quatro características da sua morte deveriam encorajar-nos e remover qualquer medo de mor­rer que possa estar à espreita em nosso coração.


Em primeiro lugar, Ele realmente morreu. Sua morte não foi uma ilusão; Ele morreu de verdade. O Senhor Jesus tinha um corpo hu­mano real e experimentou, sem pecado, todas as enfermidades da natureza humana. Sabia como era crescer, comer, beber, dormir, sentir dor. O Senhor Jesus sabia também o que era experimentar o verda­deiro sofrimento e morrer realmente.
O apóstolo João registrou que os oficiais romanos verificaram cuidadosamente para ter certeza da morte de Jesus (veja Jo 19.33). Os soldados quebraram as pernas dos dois ladrões para apressar a morte deles, mas não quebraram as do Senhor. Eles sabiam que já estava morto.
Quando José e Nicodemos pediram a Pilatos a guarda do corpo de Jesus, Pilatos se espantou ao saber que Ele já tinha morrido (Mc 15.44). A evidência oficial do império romano era que Jesus morrera realmente numa cruz fora da cidade de Jerusalém. Ele não pareceu morrer só para fingir uma "ressurreição" três dias mais tarde. Não, Cristo morreu realmente numa cruz romana real, e fez isso pelos pecadores.
A evidência dos escritores do Evangelho é que Jesus verdadeira­mente morreu. Ele não desmaiou na cruz e depois reviveu ao ser colocado num túmulo arejado. O Senhor Jesus Cristo morreu mes­mo; Ele provou a morte por todo pecador. Jesus enfrentou o último inimigo — a morte — e derrotou-o!
Na Bíblia, a palavra "morte" é aplicada bem pouco aos crentes; para eles, a morte é chamada de "adormecer". Os cristãos que mor­rem são os que "dormem em Jesus" (1 Ts 4.14). Quando Jesus mor­reu, não se tratava de sono, mas de morte. Ele provou a experiência da morte por inteiro. Confrontou o último inimigo com seu acompa­nhamento de tristeza, dor e finalidade solene. Pelo fato dEle ter morrido em nosso lugar, não temos de temer a morte, quando quer que ela venha. "Ó morte, onde está o teu aguilhão?" (1 Co 15.55; veja Os 13.14).
Como devemos ser gratos ao Senhor por ter atravessado o vale da morte por nós! Quer a morte venha lenta ou subitamente, sabe­mos que Ele está conosco e compreende as nossas necessidades. "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam" (SI 23.4).


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