quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O ÚLTIMO PORTA-VOZ DO MESSIAS: ( 2ºº parte ) Os Líderes Reprovados ( Cap. 2 ML )

Os Líderes Reprovados ( Cap. 2 
O exílio de 70 longos anos foi o cumprimento da palavra de Deus. Já no tempo de Moisés, uns 700 anos antes. Deus tinha estabelecido o princípio de que a obediência traz a bênção divina, enquanto que a desobediência acarreta a maldição (Dt 28. 2, 15). A lei adverte especificamente a respeito do exílio: "O Senhor vos espalhará entre todos os povos" (Dt 28.64). Na Babilônia, cumpriu-se ao pé-da-letra essa profecia severa. Menos de cem anos depois da volta do exílio, Deus é obrigado a advertir o seu povo novamente sobre a maldição (2.2). Era necessário que o povo de Israel aprendesse a verdade que ele poderia perder a sua bênção pela segunda vez. Achavam que o mais importante era o culto, mas Deus, como sempre, se preocupava com o coração.
Deus se lembrou dos sacerdotes do passado que eram homens de Deus com quem ele mantinha uma aliança de vida e de paz (2.5). Eles ensinavam a verdade, e suas vidas eram retas. Mas a nova geração de líderes espirituais não era tão consagrada. Tinham se desviado do caminho (2.8). Em nossos dias também não é tão incomum o triste espetáculo de líderes cujas vidas não correspondem mais às elevadas normas evangélicas. Pastores e missionários desviados violam a aliança, e fazem tropeçar a muitos (2.8). Todo servo do Senhor deve ser realmente "Mensageiro do Senhor" (2.7), como foi o último profeta do Velho Testamento.
Deus queixou-se contra a parcialidade dos seus pastores na aplicação da lei (2.9). Certa vez eu fui cientificado de um caso de adultério cometido por um crente de uma igreja no sertão. Quando falei com o pastor a respeito, este não quis fazer nada. Como desculpa disse que diversos oficiais da igreja estavam na mesma situação, e se agisse contra eles, iria perdê-los! ... Deus declara ser desprezível e indigna tal parcialidade.

Depois de falar aos líderes espirituais, o Senhor se dirigiu ao povo. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel. Malaquias continuou apresentando perguntas retóricas. Se Deus é realmente Pai e Criador, então, como filhos e criaturas dele numa relação vertical, os israelitas deviam mostrar lealdade uns para com os outros, na relação horizontal. O profeta antecipou-se ao apóstolo João, que escreveu o seguinte: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso " (1 João 4.20). A infidelidade marital profana a aliança com Deus (2.10). Os crentes em Israel estavam abandonando as esposas, e contratando o segundo matrimônio com mulheres não convertidas, "adoradoras de deuses estranhos". O casamento misto entre crente e descrente ocasionara a eliminação da congregação (2.12). Nisto Malaquias confirmou a disciplina praticada por seu contemporâneo Neemias (Ne 13. 23-26), e ensinada mais tarde pelo apóstolo Paulo em 2 Coríntios 6.14: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos". Os judeus choravam e gemiam no culto (2.13), mas "o chorar não salva". Deus quer a obediência da fé. A verdade nua e crua é que a Bíblia não permite o divórcio para o seu povo. Num casamento, a testemunha principal é o próprio Senhor (2.14). São feitos os votos no seu santo nome. Por isso, o divórcio é perjúrio abominável. Malaquias apelou para "o bom senso" do leitor (2.15). São inúmeros os exemplos de sofrimento e de infelicidade causados pelo divórcio. As principais vítimas são os filhos. Nos Estados Unidos o divórcio já atingiu 50% dos casamentos na Califórnia. Torna-se cada vez mais comum encontrar pessoas divorciadas nas igrejas norte-americanas. No Brasil a lei do divórcio está aí. Por isso, é preciso escrever em manchetes a palavra de Malaquias 2.16: DEUS ODEIA O DIVORCIO. Em palavras figuradas, o profeta fala do divórcio como ato de violência. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física. Eis porque a Bíblia repete a solene exortação: "não sejais infiéis" (2.16).

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