sábado, 25 de março de 2017

Nosso trabalho mais importante


Quanto mais estudo a Palavra de Deus, mais fico conven­cido de que o trabalho prioritário da Igreja é ganhar os homens perdidos para Cristo.


Entre outras há quatro passagens que claramente decla­ram estas verdades, além de qualquer dúvida.
Considerando primeiro o lado de Deus, aprendemos que "... Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1 Timóteo 1:15), e "... o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10). Portanto, o propósito principal da vinda de Cristo ao mundo foi buscar e salvar os perdidos. Não era uma missão de serviço social nem tão pouco de reforma, mas de salvação e regeneração.

O lado humano é: “... lhes abrir os olhos, e das trevas os converter à luz, e do poder de Satanás a Deus" (Atos 26:18). Os seus olhos precisam ser abertos para que vejam a luz. Estão sob o poder de Satanás e, portanto, é necessário que sejam libertos e levados a Deus. Esta foi a missão de Paulo.
O resumo claro da missão do crente se encontra em Atos 15:14, onde se diz que Deus visitou os gentios "para tomar dentre eles um povo para o seu nome". É isto que Deus tem feito durante os mais de mil e novecentos anos passados. É este o trabalho do Espírito Santo hoje. Ele está constituindo o corpo de Cristo, sua Igreja. De todas as raças e línguas do mundo inteiro está chamando uma grande multidão.

Ora, se é o propósito de Deus visitar os gentios e se a missão do Espírito Santo no mundo é esta, então é a vontade de Deus que cooperemos com Ele. Se Ele opera por intermé­dio de instrumentos humanos, devemos fazer a nossa parte e pregar o evangelho.
Há pessoas que procuram fugir da responsabilidade de ganhar almas dizendo que "um semeia e o outro ceifa". Muito bem, suponhamos que você semeie uma horta e no outono chegue alguém e venda-a, dizendo:

Ora, meu amigo, você já fez a sua parte, realmente semeou, e agora chegou o tempo da ceifa. Começarei a colher, aproveitarei todas as verduras e frutas que você plantou. Um planta, como você sabe, e outro colhe.

Claro que não — você exclama. — Não pode ser assim! Plantei esta para mim mesmo. Você está querendo dizer que eu vou deixar que você colha todo o fruto do meu trabalho? Eu o colherei por mim mesmo.

Portanto, segundo o seu argumento a explanação de que "um planta e outro colhe", vale somente na esfera espiritual. Que absurdo!

Deus declara enfaticamente que é a sua vontade que todos os seus servos dêem frutos.
"Eu vos escolhi a vós outros, e vos designei para que vades e deis frutos" (João 15:16).
Às vezes sou eu que planto, mas outras vezes sou eu que ceifo também.
Se ganhar almas é o trabalho mais importante da Igreja é natural concluir que Satanás fará todo o possível para nos desviar dele e nos convencer a fazer outra coisa. E assim acontece.
Milhares se entregam aos serviços sociais, quer sejam de instrução, filantropia e outras coisas. Mas o serviço social não é salvação; e reforma não é regeneração. O primeiro trata da vida presente, e a salvação, da eternidade.

Devemos começar no ponto certo. O homem que recebe a salvação logo se modificará e se reformará. Não é nosso trabalho melhorar o mundo. Este é o trabalho do Estado. Nossa missão é construir a Igreja. Não é somente o exterior do copo e da bandeja, mas o interior que o Mestre deseja limpar. O serviço social é suficiente para algumas pessoas, mas ai dos servos de Deus que foram chamados para um trabalho mais alto e ficaram satisfeitos com este serviço! O Evangelho não tem perdido o seu poder. Então, por que perder tempo?


Multidões estão se dando ao que comumente se chama o trabalho da igreja. Trabalham realizando concertos e outras coisas semelhantes; servem em diversos comitês; pertencem a muitas organizações, e, assim, se esgotam e pensam que estão verdadeiramente servindo a Deus; mas não gastam nem cinco minutos numa reunião dedicada a levar almas a Cristo.

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