1) Colocou-o no jardim do Éden (delícia ou paraíso), um ambiente
agradável, protegido e bem regado. O jardim estava situado entre os rios
Hidéquel (Tigre) e Eufrates, numa área que provavelmente corresponde à região de
Babilônia, próxima do Golfo Pérsico. Deus
deu a Adão trabalho para fazer, a fim de que não se entediasse. Há quem
pense que o trabalho é parte da maldição, porém a Bíblia não ensina tal coisa;
ensina, sim, que a maldição transformou o trabalho bom em algo infrutuoso e com
fadiga.
2) Deus proveu a Adão de uma
companheira idônea, instituindo assim o matrimônio. Neste capítulo encontra-se,
em forma embrionária, o ensino mais avançado dessa relação. O propósito
primordial do matrimônio é proporcionar companheirismo e ajuda mútua: "Não
é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea
[semelhante ou adequada] " (2:18). Deve ser monógamo, pois Deus criou uma
só mulher para o homem; deve ser exclusivista, porque "deixará o varão o
seu pai e a sua mãe"; deve ser uma união estreita e indissolúvel:
"apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne". Deus, em sua
infinita sabedoria, instituiu o lar para formar um ambiente ideal em que os
filhos possam ser criados cabalmente em todos os aspectos: física, social e
espiritualmente. Ensina-se a igualdade e dependência mútua dos sexos. "Nem
o varão é sem a mulher, nem a mulher sem o varão" (I Coríntios 11:11). Um
não é completo sem o outro.
O comentarista Matthew Henry observa que a mulher não foi formada da
cabeça do homem, para que não exerça domínio sobre ele; nem de seus pés, para
que não seja pisada, mas de seu lado, para ser igual a ele, e de perto de seu
coração, para ser amada por ele. A mulher deve ser uma companheira que
compartilhe a responsabilidade de seu marido, reaja com compreensão e amor à
natureza dele, e colabore com ele para levar a cabo os planos de Deus.
3) Deus concedeu a Adão ampla
inteligência, pois ele podia dar nomes a todos os animais. Isto demonstra o
fato de que tinha poderes de percepção para compreender suas características.
4) Deus mantinha comunhão com o homem (3:8), e assim o homem podia
cumprir seu mais elevado fim. Possivelmente Deus tomava a forma de um anjo para
andar no jardim com o primeiro casal. A essência da vida eterna consiste em
conhecer pessoalmente a Deus (João 17:3), e o privilégio mais glorioso desse
conhecimento é desfrutar da comunhão com ele.
conclusão:
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