Em nenhum lugar as Escrituras
apresentam detalhes da vida no reino eterno de Deus. Às vezes o véu é levantado
para mostrar rapidamente essa vida, da qual a nossa experiência atual com Ele é
apenas "uma prévia da glória divina".
A. Uma vida de comunhão com Ele
Porque,
agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face (1 Co
13.12).
Amados,
agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele é (lJo 3.2).
Voltarei e
vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo
14.3).
Contemplarão a sua face (Ap 22.4).
B. Uma vida de descanso
Então, ouvi
uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora,
morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas,
pois as suas obras os acompanham (Ap 14.13).
C. Uma vida de total entendimento
... agora,
conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido (1 Co 13.12).
D. Uma vida de santidade
Nela, nunca
jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e
mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro (Ap 21.27).
E. Uma vida de alegria
E lhes
enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto,
nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram (Ap 21.4).
F. Uma vida de serviço
Nunca mais
haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus
servos o servirão (Ap 22.3).
G. Uma vida de abundância
Eu, a quem
tem sede, darei de graça da fonte da água da vida (Ap 21.6).
H. Uma vida
de glória
Porque a
nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória,
acima de toda comparação (2 Co 4.17).
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós
também sereis manifestados com ele, em glória (Cl 3.4).
I. Uma vida
de adoração
Depois destas
cousas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo:
Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus (Ap 19.1).
Depois destas
cousas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as
nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro,
vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz,
dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro [...] O louvor,
e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força
sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém (Ap 7.9-12).
Nenhum
indivíduo redimido jamais poderia entender completamente a glória do futuro
que lhe está proposto. João resumiu a glória prevista ao dizer: "Sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele" (lJo 3.2). A
glória da nossa esperança é que seremos transformados à Sua semelhança, sem
pecado, sem morte, experimentando um perfeito desenvolvimento.
Oh,
Cristo! Ele é a fonte,
Poço
de amor é meu Rei!
Dos
rios da terra eu bebi,
Mais
fundo no céu beberei.
Ali,
como um mar sem limites,
Crescerá
seu imenso amor
E a
glória estará para sempre
Na
terra de nosso Senhor.
Existe
o perigo de o redimido ficar tão ocupado com a espera da sua própria
experiência de glória, que a glorificação suprema da Trindade se perca. Nossa
preocupação com o estado eterno não será com a nossa posição ou glória, mas com
o próprio Deus. João escreve: "Seremos semelhantes a ele" (lJo 3.2).
Estaremos totalmente ocupados com Aquele "que nos ama, e, pelo seu sangue,
nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu
Deus e Pai" (Ap 1.5-6), dando "o louvor, e a honra, e a glória, e o
domínio pelos séculos dos séculos" (Ap 5.13), dizendo "O louvor, e a
glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força
sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém" (Ap 7.12), pois
"Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e
sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor" (Ap 5.12).
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