terça-feira, 28 de julho de 2015

“Tenho sede!"



Quando ouvimos as palavras do Senhor no Calvário, elas nos convencem de que Ele nos ama. Este amor é revelado de maneira especial na sua quinta decla­ração:
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consu­mado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, incli­nando a cabeça, rendeu o espírito" (Jo 19.28-30).
O Senhor foi crucificado às nove horas da ma­nhã e passou as três primeiras horas na cruz em plena luz do dia. A seguir veio a escuridão e no final desta Ele gritou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46). As três primeiras decla­rações enfocaram seus inimigos, o ladrão, João e Maria. A declaração central se concentrou no Pai. Mas, nas três últimas, o Senhor enfocou a si mes­mo: seu corpo: Tenho sede"; sua alma: "Está con­sumado" (veja Is 53.10); e seu espírito: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23.46). Corpo, alma, espírito, tudo foi oferecido pelo Senhor Jesus Cristo em total submis­são à vontade do Pai.
A declaração mais curta feita pelo Senhor na cruz se encontra em João 19.28: 'Tenho sede!" No texto grego, é só uma palavra de quatro letras e é a única declaração da cruz em que o Senhor se referiu às suas necessidades físicas. Esta palavra simples nos revela o coração do Se­nhor Jesus e nos capacita a ver o seu amor de maneira mais profunda.

A simples declaração 'Tenho sede" nos ajuda a ver três retratos de Cristo: o Filho sofredor do homem, o Servo obediente de Deus e o Salvador amoroso dos pecadores.

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