sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Lição 10: O Perigo da Busca pela Autorrealização Humana

Lição 10: O Perigo da Busca pela Autorrealização Humana


TEXTO ÁUREO
"Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.10).

VERDADE PRÁTICA
A realização humana, à parte de Deus, é impossível de acontecer, pois a criatura não pode viver longe do Criador.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tiago 4.1-10

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Autorrealização: Desenvolvimento pleno das nossas habilidades a ponto de nos sentirmos realizado como pessoa.

A grande potencialidade da mente humana deve fazer com que ele não se conforme nem se acomode com a vida que leva, levando-o a compreender que existe sempre a possibilidade de crescimento interior, aperfeiçoamento e realizações pessoais, profissionais ou ministeriais. Definitivamente, o ser humano não é um produto existirá sempre a possibilidade de crescimento. Quem não gostaria de se destacar na atividade que executa? De ter o devido reconhecimento. Uma citação de seu nome em público, um elogio, uma aparição, mesmo que momentânea? Isso irá adular seu ego e alimentar sua auto-estima. Na vida profissional ou ministerial, essa pessoa esforça-se para ser a melhor em sua especialidade. Isso chama atenção do público para si e reforça sua auto-estima. O problema nessa fase é a facilidade que o sucesso pessoal tem em inchar o ego. A pessoa pode tornar-se um ególatra. Isso a impede de ir para frente em seu desenvolvimento espiritual, pois Deus e os irmãos começam a ficar de lado, e ele em seu objetivo cego passa a valorizar mais a coisas do que a pessoas. O fato é que quem não estiver preparado para resolver essas questões existenciais e espirituais entrará num estado de queda, e com o passar do tempo sua vida de cristão estará em um profundo colapso. Por isso se faz necessário o estudo desta lição.

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)
1. Que sentimentos são esses?(v.1). Tiago inicia esse ponto com uma pergunta: De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? O objetivo dele é levá-los a refletir sobre a origem dos conflitos que aconteciam entre os que aspiravam ser mestres. Muito embora a expressão “que há” não esteja no original, é requerida pela construção da frase e aponta para a realidade dos conflitos. Tiago havia tomado conhecimento de tais conflitos e desejava ajudar seus leitores a cessá-los. Mas, para isso, era necessário identificar a sua origem. Nosso autor menciona “guerras” e “contendas”. O termo guerras significa literalmente “conflito armado” (cf. Mt 24.6). Não devemos pensar, contudo, que a situação havia chegado a esse ponto naquelas igrejas. O termo é usado aqui como um estado geral de hostilidade e antagonismo entre pessoas. O outro termo é contendas, que literalmente significa uma “luta corpo a corpo” ou mesmo uma “peleja com armas”. Mais uma vez, não pensemos que a situação havia degenerado a tal ponto; contudo, havia combate de palavras entre eles. Eles se opunham uns aos outros como se estivessem lutando uns contra os outros. Os termos fortes do questionamento de Tiago despertam as igrejas para a seriedade da atitude de hostilidade que havia eles. A unidade da igreja deveria ser o fator que mais deveríamos valorizar. Deus abençoa uma igreja unida. A maioria das igrejas têm um enorme potencial, mas nunca alcançam o que Deus deseja, porque os seus membros gastam o seu tempo a lutarem uns com os outros. Toda a energia que possuem está centrada no seu interior. A Bíblia fala mais sobre a unidade da igreja do que sobre o céu ou o inferno. Isto demonstra a importância deste assunto. As igrejas são formadas por pessoas e não há pessoas perfeitas. Por isso as pessoas entram em conflitos umas com as outras. Como pastores, precisamos de aprender a lidar com estas situações. Especificamente, somos chamados a fazer seis coisas quando a desunião ameaça a nossa igreja. A Bíblia ensina que à medida que a igreja cresce, Satanás fará todo o possível para trazer divisão. Até mesmo pessoas dóceis, crentes fervorosos, podem ser ferramentas nas mãos de Satanás para prejudicarem o corpo de Cristo. O Salmo 133.1 diz: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Certamente, os irmãos deveriam viver unidos, em harmonia, mas muitas vezes eles vivem em guerra. Por isso é preciso que vigiemos.
Também enguemos um muro de intolerâncias e de divergências que do campo teológico (pensamento) ergueu-se para dentro de nós e isso estabeleceu um embate pessoal (comportamento) de tradicionais contra pentecostais; de evangelicalismo contra fundamentalismo, de calvinismo contra arminianismo e etc. É preciso estarmos unidos.
Não me refiro a convergência interpretativa das denominações cristãs do Brasil em aspectos gerais da teologia; mas o que a igreja não pode se conformar é com posicionamentos divisionistas que tanto mal fazem à unidade do povo de Deus neste século de incredulidades. Não serão apenas conselhos, alianças cristãs, acordos cooperativos entre representantes maiores das denominações que resolverão o problema. Será necessário levar essa mensagem de união fraterna para dentro de nossas igrejas. Precisamos da demonstração deste amor que une, de compreensão que nutre e de santidade que revela quem é o povo Deus; carecemos levar essa mensagem de agregação para as nossas ministrações a fim de conscientizarmos os nossos ouvintes a perceberem a necessidade desta ignorada realidade bíblica, necessitamos de viver a essência dos sentimentos evangélicos de irmão para irmão, tais como: compreensão e fraternidade. Precisamos alçar nossa visão e atuação para além de nossa comunidade fechada e mostrarmos a esse mundo cão o que é o verdadeiro amor cristão. Quebremos essas placas mentalizadas e fixadas no coração; destruamos essas barreiras de orgulho religioso afirmadas em nosso comportamento; destruamos a barreiras dos paradigmas interpretativos que nos fizeram isolacionistas; humilhemo-nos diante de Deus e ouçamos a voz do Espírito Santo para estes últimos dias – é tempo de união em torno da vontade de Deus para sua igreja militante.

2. A origem dos males (Tg 4.2). Tiago escolhe dois termos para descrever os conflitos e discussões que prevalecem na comunidade. “Guerras” (Gr. polemon, conflitos) seriam rixas que se travam pelos interesses pessoais. “Combates” (Gr. machai) significa batalhas e inimizades que separam as pessoas. A pergunta, “De onde vem?”, tem sua resposta na frase “das paixões” (Gr. ek ton hedonon, dos prazeres procurados com intenso desejo). “Guerreiam” (Gr. strateuomenon) criam e manejam a guerra quando os desejos pelo prazer de alguns entram em conflito com os desejos dos outros. Contendas entre maridos e mulheres, entre pais e filhos e entre irmãos na igreja sempre se levantam porque os indivíduos estão procurando alguma vantagem, algum prazer que corrompe ou prejudica.
Ele afirma que "Combates e guerras" se evidenciam entre eles; e, se o zelo cobiçoso não é refreado, o perigo de violência real torna-se concreto. Então, com uma perspicácia penetrante, Tiago fornece-nos uma poderosa análise do conflito humano. Argumentos verbais, violência particular ou conflito nacional — a causa de tudo isto pode ser encontrada no desejo frustrado de querermos mais do que temos, de cobiçarmos aquilo que é dos outros, seja os cargos das pessoas ou suas posses.
3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3). Se as orações de uma pessoa são simplesmente para pedir coisas que satisfaçam seus desejos carnais, então essas orações são essencialmente carnais e egoístas e, portanto, não é possível que Deus as responda favoravelmente porque essa resposta não seria outra coisa senão prover o homem de meios para pecar. O verdadeiro propósito da oração quer dizer a Deus: "Seja feita tua vontade"; mas a oração do homem que está dominado pelo desejo de prazeres é: "Sejam satisfeitos os meus desejos". Então, se quando uma pessoa ora, sua petição é só pelas coisas que podem ajudá-la a satisfazer seus próprios desejos, nesse caso dirigiu a Deus uma oração que Ele não pode responder. Um dos atos mais desalentadores é que o homem egoísta dificilmente pode orar dirigindo-se a Deus em forma correta. Nunca poderemos orar como é devido até que não arranquemos nosso ego do centro de nossa vida e ponhamos a Deus ali.

II. A BUSCA EGOÍSTA  (Tg 4.4,5)
1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4). A palavra grega kosmos foi empregada em um sentido ético, para indicar uma sociedade corrupta, ou o princípio do mal que opera sobre os homens. O mundo aqui é a sociedade humana com seus valores, princípios e filosofia vivendo à parte de Deus. Esse sistema que rege o mundo é anti-Deus. Se o mundo valoriza a discórdia, começamos a valorizar a discórdia também. Se o mundo valoriza os deleites, começamos a valorizar os deleites. Se o mundo valoriza a inveja começamos a valorizar a inveja. Se o mundo valoriza a cobiça, começamos a valorizar a cobiça. Temos a tendência de assimilar esses valores do mundo.
Um crente pode tornar-se amigo do mundo gradativamente: primeiro, sendo amigo do mundo (4.4). Segundo, sendo contaminado pelo mundo (1.27). Terceiro, amando o mundo (1 Jo 2.15-17). Quarto, conformando-se com o mundo (Rm 12.2). O resultado é ser condenado com o mundo (1 Co 11.32). Tiago mostra que amizade com o mundo é uma espécie de adultério espiritual. O crente está casado com Cristo (Rm 7.4) e deve ser fiel a Ele (Is 54.5; Jr 3.1-5; Ez 23; Os 1-2; 1 Co 11.2). Não dá para ser amigo do mundo e de Deus ao mesmo tempo. Temos que tomar cuidado com as pequenas coisas. O mundo envolve as pessoas pouco a pouco. Ninguém se torna um viciado em álcool do dia para a noite. Ninguém se lança de cabeça nas aventuras loucas das drogas no primeiro trago ou na primeira picada. Ninguém começa uma vida licenciosa num primeiro flerte. A sedução do mundo é como uma fenda numa barragem, começa pequena, mas pode conduzir a um grande desastre.
2. "Inimigos de Deus". Manter a amizade com o mundo é "ter boas relações com poderes e coisas que são pelo menos indiferentes para com Deus, caso não sejam abertamente hostis ao Criador. Ser cristão é a sumir um compromisso de amar o que Deus ama e aborrecer o que Deus aborrece. Como ser amigo de Deus tornando-se amigo daquilo que Deus não é?
O mundo aqui, como em outras partes do Novo Testamento, significa tudo que as pessoas pensam e fazem que desconsidera Deus e é contrário à sua vontade. Por meio de palavras retumbantes, Tiago declara que o povo de Deus deve tomar uma decisão clara entre Deus e todas as atitudes não-cristãs. Se pertencemos a Deus, a amizade do mundo precisa nos deixar. Se nos agarramos a qualquer caminho errado, nutrindo-o como um amigo, nos tornamos inimigos de Deus e não temos mais uma base bíblica para crer que estamos em um relacionamento de salvação com Ele.
3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5). Tiago terminou a sua purificação da conduta má e começa o seu apelo ao arrependimento. Quando fomentamos a amizade com o mundo, podemos nos desviar e deixar Deus fora da nossa vida. Mas isso não ocorre facilmente. Deus é um Deus zeloso, que não tolera rivais. Quando nos convertemos, Ele nos deu um novo espírito. Deus se enternece por essa nova vida na alma. Ele procura de todas as formas nos analisar quando começamos a nos descuidar. Ele quer que essa vida cresça, porque deseja que sejamos totalmente seus. Não há nenhuma passagem específica no Antigo Testamento que corresponda à última parte do versículo . As palavras diz a Escritura, que Tiago cita, não são uma citação, “mas um resumo dos ensinamentos do Antigo Testamento: Deus quer a pessoa inteira, nossa lealdade completa” (Berk., nota de rodapé). Deus fica condoído com a nossa simpatia dividida e nossa amizade com o mundo que resulta disso. Ele deseja que a plenitude do seu Espírito controle a nossa vida; Ele nos convida a chegarmos a Ele e nos submetermos ao seu ministério. Deus dá essa ajuda especial àqueles que humildemente a aceitam.
O Espírito que passou a habitar em nós tem ciúme. O termo grego que consta para “ciúmes” expressa o desejo amoroso de ter inteiramente a pessoa amada. Essa maneira de entender esse texto no original pressupõe que o Espírito seja o Espírito Santo. Ele certamente não fomenta inveja nos indivíduos no quais ele habita. Buscar a amizade do mundo é o mesmo que viver debaixo da sua influência, dependência e segurança como se isso fosse o mais importante de tudo. Esse tipo de namoro com o mundo, esse andar de mãos dadas, não é apenas perigoso, mas é fatal, pois a infidelidade leva à apostasia. Nenhum marido ou esposa se contentaria com menos do que exclusividade total em seu relacionamento conjugal. Assim, Deus jamais tolerará qualquer tipo de divisão entre ele e o mundo. Pois Deus é “ciumento” quando se trata de sua “esposa” ou “noiva”, a igreja.

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)
1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7). Desnecessário é mencionar que Deus está infinitamente acima de nós em tudo. Desta forma podemos entender que as pessoas de coração humilde têm um lugar especial no coração de Deus. O próprio mestre disse: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3 ARA). Em Tiago 4.6-10, o apóstolo estabelece uma relação entre a humildade, a sujeição a Deus e a resistência ao nosso inimigo. De fato, só podemos nos sujeitar a Deus se formos humildes, e só podemos resistir ao diabo se tivermos humildade suficiente para identificarmos, em nós mesmos, os reflexos das setas que nos foram lançadas por ele.
Ainda no texto de Tiago, é dito que “Deus dá graça aos humildes”. Mas que graça seria esta? A graça que Deus nos concede é a força para, nos sujeitando a Ele, resistirmos ao inimigo de nossas almas. É graça para, nos chegando a Ele, termos sua presença conosco. É graça para sermos purificados, termos nossos corações limpos, e termos o bálsamo curador derramado sobre nossos corações. Ainda no texto de Tiago, é dito que “Deus dá graça aos humildes”. Mas que graça seria esta? A graça que Deus nos concede é a força para, nos sujeitando a Ele, resistirmos ao inimigo de nossas almas. É graça para, nos chegando a Ele, termos sua presença conosco. É graça para sermos purificados, termos nossos corações limpos, e termos o bálsamo curador derramado sobre nossos corações. O homem nunca perdeu bênçãos pela humildade, ainda mais diante do Senhor Deus. Mas a humilhação é um ato interno, uma atitude conhecida somente pelo próprio Deus, pois Ele sonda os corações e pensamentos, e saberá exatamente se o orador esta mesmo sentindo-se como manifesta. E não faltou conselhos e advertências sobre essa posição a ser tomada. Quando nos humilhamos diante de Deus, estamos deixando de lado todo o nosso ego, tudo que achamos que sabemos, toda a nobreza que julgamos ter, e nos colocamos diante do Senhor como não merecedores do Deus que temos ( Ler 2 Cr 7:14; 34:27; Dn 10:12; Mt 23:12; 1 Pe 5:6).
2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9). Um dos piores pecados para vida do cristão é o pecado do orgulho espiritual. Poderíamos definir o orgulho espiritual como sendo uma atitude de tão grande que despreza os outros irmãos. Seria abrigar a sensação de se achar possuidor de uma visão superior. Seria o desenvolvimento de uma atitude de rejeição do aprendizado, contrária à humildade que Deus requer dos seus servos. Seria achar que se é conhecedor de uma faceta de compreensão que os demais irmãos ainda não alcançaram. A amizade com o mundo pode deixar o homem nesse estado espiritual. Por isso Tiago faz esta exortação: “Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai: converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza”. Tiago os convida ao arrependimento através de uma evidente demonstração de uma tristeza de coração. A tristeza dos hipócritas evidencia-se somente em sua face. “Desfiguram o rosto” (Mt 6.16). Mostram um rosto melancólico, mas a tristeza deles não vai além disso, como o orvalho que umedece a folha, mas não penetra a raiz. O arrependimento de Acabe foi uma exibição exterior. Seus vestidos foram rasgados, mas não o seu espírito (1 Rs 21.27). A tristeza segundo Deus avança mais além; é como uma veia que sangra internamente. O coração sangra por causa do pecado – “Compungiu-se-lhes o coração” (At 2.37). Assim como o coração tem a parte principal no ato de pecar, o mesmo deve acontecer no caso do entristecer-se humildemente. Paulo lamentava por causa da lei em seus membros (Rm 7.23). Aquele que lamenta verdadeiramente o pecado se entristece por conta das incitações do orgulho e da concupiscência. Ele se entristece por causa da “raiz de amargura”, embora ela nunca prospere até ao ponto de levá-lo a agir. Só a humildade pode nos fazer lamentar os pecados do coração e os que estão em plena evidência.
3. "Humilhai-vos perante o Senhor" (Tg 4.10). Temos a tendência de tratar o nosso pecado de forma muito leve e condescendente. Tiago exorta-nos a enfrentar seriamente o nosso pecado (4.9). A porta da exaltação é a humilhação diante de Deus (4.10). Deus não despreza o coração quebrantado (Sl 51.17). Deus olha para o homem que é humilde de coração e treme diante da Sua Palavra (Is 66.2). Quando estamos em paz com Deus, temos paz uns com os outros e então, uma fonte de paz começa a jorrar de dentro de nós!
Humildade é a condição para Deus trabalhar, para desfrutar de tudo o que Ele quer nos dar. A verdadeira humildade consiste em estabelecer uma relação de submissão a Deus, resistência ao Diabo e aos nossos próprios desejos egoístas. Viver em comunhão com Deus se dá através da Palavra, oração e adoração. Quando sua razão de viver for a exaltação, a honra e a satisfação do Senhor, Ele fará algo novo em nossa vida.

CONCLUSÃO
Ao estudarmos os textos desta lição percebemos que grande parte das desavenças e problemas existentes em nossas igrejas locais são frutos da ambição e da sede desonrosa de termos todos os nossos desejos realizados, e quando esses desejos não se tornam concretos vem a frustação e o desânimo, abalando as emoções do cristão. Nossos desejos e ambições só serão legítimos quando seu objetivo final não é o deleite.
Vivemos em uma época onde a ambição e os prazeres humanos tem se apoderado da vida e do coração de muitas pessoas, portanto é necessário fazermos uma reflexão a fim de saber até que ponto essas coisas tem atingido nossas vidas nos levando a uma decadência espiritual

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