Abraão Lincoln
Apesar de existirem homens santos naqueles dias
primitivos, com os quais Deus se comunicava verbalmente, não encontramos
registros de que qualquer deles fosse inspirado a escrever a Palavra de Deus,
ou colocar a Palavra de Deus na forma escrita. Em muitos casos, quando agradou
a Deus fazer a sua vontade conhecida, fê-lo verbalmente, de maneira direta e
pessoal, como foi com Adão (Gn. 2.16); Caim (Gn. 4.6); Noé (Gn. 6.13); Abraão
(Gn.12.1-3); Isaque (Gn. 26.2-5); Jacó (Gn.28.13) e (Jó. 40.1-3).
Pela comunicação verbal Deus instruiu o homem acerca
de muitas Leis, que posteriormente foram incorporadas ao Pentateuco, como o
sábado (Gn.2.3) e o casamento (Gn.2.24). Instruções verbais acerca de oferta e
sacrifício também foram dadas ao povo (Gn.4.4-7). Dessa forma vemos que desde o
principio o homem possuiu, mesmo sem a Palavra escrita, o conhecimento de Deus
e suas Leis.
Entretanto, devemos ter em mente que além de
revelações verbais havia outras duas testemunhas independentes acerca da
existência de Deus; a natureza – ou as obras de Deus – (Sl.19.1-3 /
Rm.1.19-20), e a consciência – (Rm.2.14-15). Essas duas testemunhas eram
imperfeitas porque a natureza somente nos ensina que há um Deus, mas não diz
quem ele é; por outro lado, a valiosa dádiva da consciência pode ser abusada
até a ponto de se tornar-se inativada (1Tm.4.2).
Acerca das comunicações verbais, deve-se dizer que
eram dirigidas a algumas pessoas privilegiadas que andavam com Deus ou aqueles
para os quais Deus tinha uma mensagem especial. Conseqüentemente, havia
necessidade de uma revelação mais ampla, clara e de forma que todos a pudessem
receber. Essa revelação deveria ser escrita como é a Bíblia, a Palavra de Deus,
viva e que permanece para sempre (1Pe.1.13). Ela não somente revela a
existência de um criador, mas diz quem é Ele e o que espera de nós.
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